CMG investe em equipamento informático para as escolas

A Câmara de Guimarães investiu cerca de 350 mil euros em equipamento informático para as escolas do primeiro ciclo do concelho. O objectivo é contribuir para o aumento do sucesso educativo. A distribuição arrancou esta quinta-feira e, além do software de suporte, serão distribuídos computadores portáteis, computadores de secretária, 14 mesas interactivas e mais de 500 tablets.

O investimento surge no âmbito do compromisso educativo de financiamento municipal e, numa primeira fase, chegará ao primeiro ciclo. “Equipámos todas as salas do primeiro ciclo com computadores, compramos alguns quadros intercactivos e os tablets para desenvolver alguns projectos. A ideia é que as escolas façam um levantamento do que é necessário”, explicou aos jornalistas Adelina Pinto, vice-presidente da autarquia.


O objectivo do investimento é contribuir para o sucesso escolar, numa altura em que há, em Guimarães, uma percentagem “elevadíssima” de alunos que ficam retidos no Ensino Básico, nomeadamente no 2º e 7º ano. “Esta geração tem que fazer o 12º ano com 18 anos e isso não está a acontecer. Basta que um aluno tenha duas retenções no Ensino Básico, no 2º ano e no 7º, onde temos uma percentagem enorme de alunos que são retidos, e não fazem o Secundário. Quando se entra no 10º ano e se tem 17 anos, no dia que se faz 18 anos abandona-se a escola. O que significa que será um pai ou mãe com baixa escolarização e não a vai promover. Não podemos aceitar isso e temos que fazer a diferença com esta geração”, justificou a vereadora da educação.


A ideia é investir anualmente em equipamentos informáticos para as escolas, sublinha a vice-presidente da autarquia vimaranense. “A ideia é não deixar chegar à situação em que estava. Há muitos anos que não havia investimento nenhum. Mais tarde, teremos o problema das EB 2/3,porque o plano tecnológico tem cerca de 20 anos e está a ficar caótico”, avançou.


Um dos maiores investimentos foi nos tablets, porque estes garantem a utilização e autonomia dos alunos, justifica a vereadora.  “Foi mais uma imposição nossa e do projecto porque queremos garantir que os alunos têm acesso ao material. Tenho sempre dúvidas da utilização do quadro interactivo, tendo em conta os utilizadores”, explicou.

Áudio:

Vereadora da educação, Adelina Pinto,fala sobre o  investimento:

Mafalda Oliveira
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