Comentadores da RUM alertam para necessidade de novo cemitério

Braga necessita de um novo cemitério da cidade e começa a ficar limitada no espaço. A ideia foi lançada no programa de debate político da RUM, Praça do Município, este sábado, a propósito dos problemas registados com o primeiro tanatório de Braga, instalado junto ao Cemitério de Monte D’Arcos. 

Os três comentadores do painel concordam que a localização do equipamento é “infeliz” e alertam para a necessidade de se começar a desenhar um futuro cemitério central.

António Lima, do Bloco de Esquerda, que se estreou este fim-de-semana no lugar de comentador do programa da Universitária conduzido por Alexandre Praça, considera que o processo foi mal conduzido desde o início. “Se a discussão tivesse sido feita com abrangência e na altura, já poucos enterros se faziam em Monte D’Arcos, já seria no cemitério novo”, defendeu. Para o comentador, quando se discutiu a instalação do primeiro tanatório em Braga devia ter sido construído um cemitério novo uma vez que o actual está praticamente sobrelotado. 

O socialista Jorge Cruz afirma que não há terrenos adequados na cidade de Braga para um novo cemitério municipal, ainda que defenda também a necessidade de se pensar numa solução para o problema. “Acho que se deixou passar a oportunidade de se construir de raíz um cemitério novo e agora uma das soluções é promover alguns dos cemitérios das zonas suburbanas, que podiam fazer esse papel, e resolver o problema nos próximos tempos”, explicou.

Sobre o tanatório, Cruz diz que “o mal está feito” e agora é preciso “impor que se cumpram todas as regras” ao concessionário. 

João Granja recorda que em tempos a discussão do novo cemitério de cidade começou e que nenhuma comunidade se manifestou para o acolher. A hipótese do cemitério de S. Jerónimo de Real alargado foi levantada no passado. O comentador reconhece que o assunto vai ter de regressar ao debate. “Há limitações e uma dor de cabeça para o município que é a concessão, mas a médio prazo vamos ter que evoluir para outra solução”, explicou o comentador social democrata.

Os comentadores consideram que a construção de um novo cemitério de raíz ou o alargamento de outros na periferia merece uma discussão pública. 

No programa Praça do Município, Lima, Cruz e Granja referiram também que as queixas dos moradores sobre maus cheiros junto ao Tanatório de Braga comprovam que a instalação daquele equipamento no cemitério de Monte D’Arcos foi uma má decisão.

Elsa Moura
Elsa Moura

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