Conselho Geral da UM desafiado a aproximar-se da academia

Tomaram posse esta quinta-feira os novos membros do Conselho Geral da Universidade do Minho. Numa cerimónia que aconteceu no edifício da Reitoria da academia minhota, foram 12 os professores e investigadores, quatro os estudantes e um representantes dos trabalhadores não-docente que assinaram o seu vínculo ao órgão de governo da instituição de ensino superior.
Um momento marcado pela despedida do actual presidente, Álvaro Laborinho Lúcio, que abandona o cargo depois de cumprir dois mandatos no órgão – um como vice-presidente e outro como presidente. À RUM, o responsável frisou que foi feito muito e bem ao longo do mandato em que actuou como presidente.
“Foi uma experiência riquíssima e foi um trabalho muito interessante. Foi muito importante o trabalho desenvolvido e, em função do que era possível, acho que se fez muito e bastante”, frisou Laborinho Lúcio que afirmou que “hoje dificilmente conseguiria ser um membro externo da Universidade do Minho” por se sentir “um membro da casa”.
No lançamento de um novo mandato, que vai encontrar o seu presidente numa das primeiras reuniões dos novos membros, Álvaro Laborinho Lúcio “aconselhou” a uma maior aproximação do Conselho Geral à academia: “É necessário agilizar a comunicação entre o Conselho Geral e a academia e desenvolver mecanismos de informação mais imediatos, mais substantivos e mais frequentes de modo a que a academia possa estar permanentemente informada acerca da actividade do Conselho”, sublinhou o responsável que explicou que “essa tarefa pressupõe organização interna”, mas que “depois do Conselho ter entendido que há esse caminho a fazer”, “há boas expectativas para isso vir a acontecer”.
Laborinho Lúcio esclareceu que não vai ser novamente presidente do Conselho Geral. “Isso é claro porque entendo que, para garantir a natureza real da dimensão externa dos membros externos, quem já esteve um mandato a vice-presidente e um mandato enquanto presidente, não pode perpectuar-se no cargo em nenhuma circusntância. Por mim não, por eles também não e esse é um problema que nem existe”, esclareceu.
O calendário prevê que os 17 conselheiros que tomaram posse reúnam até 24 de Abril para proceder à cooptação dos restantes seis membros externos do Conselho Geral, os quais deverão tomar posse até 24 de Maio, sendo um deles escolhido entre os pares para presidir este órgão.
Recorde-se que este órgão colegial máximo de governo e de decisão estratégica da Universidade do Minho será constituído pelos professores e investigadores Rui Vieira de Castro, Luís Amaral, Helena Guimarães (em substituição de João Monteiro), Óscar Gonçalves, Sandra Paiva, Francisco Veiga, Patrícia Jerónimo, João Cerqueira, Maria José Casa Nova, Eugénio Campos Ferreira, Isabel Soares e Álvaro Iriarte Sanromán. Juntam-se a estes os quatro representantes dos estudantes, Bruno Alcaide, Nuno Reis, Bruno Gonçalves, Inês Silva e, ainda, o trabalhador não docente Victor Soares.
