Corrida de dez kms assinala 40 anos da S. Silvestre Braga

São 40 anos a correr para melhor conhecer as principais ruas do centro histórico da cidade de Braga. A partida está marcada para a noite de domingo, às 19 horas, na Praça da República. Os mais de três mil inscritos -número nunca alcançado- vão passar em jeito de corrida por 16 ruas de Braga, num total de dez quilómetros. Com o número de praticantes de caminhadas a aumentar, a RunPorto decidiu disponibilizar um percurso de cerca de seis quilómetros para quem quiser, a andar, visitar ou revisitar uma cidade que “à noite é ainda mais bonita”, realça, Jorge Teixeira, director-geral. O percurso é igual ao do ano 2016 e, à imagem do que acontece na S. Silvestre da Amadora e Porto, contém “algumas dificuldades”.
Na 40ª edição da S. Silvestre Braga, a quarta mais antiga do país, vão participar 15 profissionais de atletismo que até podiam ser mais, “caso alguns não tivessem compromissos com os clubes que representam”, revela, Jorge Teixeira. Rui Pedro Silva, do Sporting CP, foi o grande vencedor da prova em 2016 e Clarisse Cruz foi a atleta feminina mais rápida na distância de dez quilómetros. O atleta leonino é presença confirmada na prova deste ano, figuras que para a vereadora do desporto da câmara municipal de Braga, Sameiro Araújo, “vêm dar outro brilho à prova”.
A internacionalização da corrida é outro dos objectivos da organização, uma meta que ainda não foi totalmente atingida, mas que está cada vez mais próxima. Este ano, 15 nacionalidades vão estar representadas na corrida. Dez chegam da Europa, quatro da América do Sul e um, Yeshimebet Tadesse, da Etiópia, em Àfrica.
Mais do que uma competição, o presidente do município, Ricardo Rio quer que a corrida seja motivo de “alegria e convívio”. Até porque “vão participar famílias e também porque está aí a época natalícia”. Foi também a pensar no Natal que a organização decidiu iniciar a prova às 19 horas. Por estes dias, “o centro histórico da cidade atrai muitas pessoas” e o comércio tradicional poderia perder com a passagem dos três mil atletas. “Decidimos começar ao fim da tarde para não incomodar o comércio”, revela, Ricardo Rio.
Áudio:
Jorge Teixeira, director-geral da RunPorto, fala da internacionalização da prova
