Dia de Greve Climática. Centro de Braga aguarda centenas de participantes

De Norte a Sul, Portugal mobiliza-se esta sexta-feira pelo clima com uma greve geral e manifestações.

Depois de uma semana de acção global que mobilizou cerca de 170 países, Portugal mobiliza-se hoje pelo clima, com múltiplas iniciativas associadas a uma greve geral, às aulas, ao trabalho e ao consumo, numa tentativa de envolver a sociedade na defesa do planeta, incentivada pelos jovens.


Alunos e professores poderão trocar hoje as aulas por outras atividades planeadas em dezenas de municípios e participar nas manifestações previstas para o período da tarde. Três sindicatos, entre quais dois do sector da educação (Fenprof e STOP) entregaram pré-avisos de greve.

Já o Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas mostrou-se solidário e informou que vai estar presente na mobilização na capital.


Em Braga a concentração está agendada para as 17h00 na Praça da República.

Em Lisboa, a concentração está marcada para o Cais do Sodré, de onde os manifestantes desfilarão até ao Rossio.Em Coimbra, a manifestação realiza-se da Praça D. Dinis para a Câmara Municipal e em Ponta Delgada, o protesto realiza-se nas Portas da Cidade.

Cerca de 30 localidades em Portugal aderiram a uma semana de ação global pelo clima, de Arcos de Valdevez a Lagos, passando por Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Setúbal e Sines.

Mais de quatro milhões de pessoas desfilaram na sexta-feira passada pelo mundo, em milhares de iniciativas, dando sequência a um movimento inspirado pela ativista sueca Greta Thunberg. Cerca de 170 países organizaram mais de 6.000 eventos através das redes sociais e iniciativas da sociedade civil.


Ao longo dos últimos dias a cidade não ficou indiferente. Realizaram-se debates, exibiram-se documentários. Foram levadas a cabo limpezas nos rios.

Adriana Remelhe, da organização da greve climática na cidade de Braga sublinha que esta é uma responsabilidade dos jovens tendo em conta a necessidade de sensibilizar toda a população para as alterações climáticas.

“Nós mais jovens temos essa preocupação e esse medo porque sabemos que está para breve e que iremos passar por isso. Enquanto os nossos pais talvez nem tanto. Nós na escola recebemos mais informação. Os mais velhos não e talvez não se interessem tanto por este tipo de movimento”, defendeu.

A Semana da Mobilização Climática, que culmina com a greve climática esta sexta-feira é uma iniciativa que acontece a nível mundial. No dia 15 de Março e no dia 24 de Maio decorreram as duas primeiras greves, mas promovidas pelos estudantes.


Desta vez juntam-se aos alunos várias organizações e entidades. Adriana Remelhe sublinha que isto “é um problema global, daí a importância de ter uma movimentação muito superior”, às realizadas este ano.

Tal como em Maio passado, a acção decorre em plena campanha eleitoral sendo expectável a presença de candidatos de diferentes partidos à Assembleia da República.

Elsa Moura
Elsa Moura

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