Docentes questionam Reitor sobre avaliações dos centros de investigação

A iniciativa “Reitor conversa com” docentes da Universidade do Minho trouxe para o centro da discussão preocupações relacionadas com a chegada de mais de 1.000 investigadores, assim como os resultados das avaliações dos centros de investigação da academia minhota.
A actividade, que teve lugar no Centro de Computação Gráfica do campus de Azurém em Guimarães, esta quarta-feira contou com sala cheia.
Ora quando questionado pelos docentes sobre o facto de alguns centros de investigação da UMinho terem perdido a classificação de excelente ou muito bom na última avaliação da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, o reitor frisou que “no conjunto” os resultados foram positivos e demonstram uma “afirmação da universidade na área da investigação”. Rui Vieira de Castro explica que vários centros passaram, nesta classificação, para muito bom e excelente, sendo que também existiram casos em que os centros perderam a classificação de excelente. No entanto, o responsável máximo da academia minhota declara que “este é um processo dinâmico em que foram feitos recursos”, logo existem avaliações que “podem ser alteradas”.
Chegada de 1.000 investigadores à UMinho é um desafio “estimulante e preocupante”
Neste momento a Universidade do Minho soma 306 investigadores. No âmbito do concurso individual de estímulo ao emprego científico, vão chegar à academia 1.000 investigadores, cenário que tem vindo a preocupar os actuais docentes/investigadores da UMinho.
Na sua intervenção o reitor admitiu que este é um desafio “estimulante e ao mesmo tempo preocupante”. Porém a chegada destes especialistas vai “melhorar e expandir os recursos da academia na área da investigação”. Para Rui Vieira de Castro é necessário olhar com “optimismo para a chegada destes profissionais à instituição”, mas confessa que o “curto espaço de tempo e volume de pessoas vai criar bons desafios que a UMinho tem de estar preparada para dar resposta”.
Rui Vieira de Castro destaca que, ao longo de décadas, a UMinho tem conseguido “bons resultados na investigação com a condução dos professores”, mas esta é uma oportunidade de acolher pessoal que está, em larga medida do seu tempo, dedicado à investigação”. Por isso a “expectativa é que isso se venha a traduzir-se no reforço da actividade científica dentro da instituição seja a nível de artigos publicados como de projectos desenvolvidos”.
