“É um esforço financeiro muito grande termos uma equipa na primeira divisão”

A presidente do Famalicense Atlético Clube (FAC) acredita que as contas do clube estão piores agora do que há cinco anos porque o emblema minhoto tem a formação masculina de voleibol no principal escalão da modalidade. Em entrevista ao programa RUM(O) DESPORTIVO, que foi emitido esta sexta-feira, Sofia Machado Ruivo alertou para “a diferença significativa em termos orçamentais” entre ter uma equipa na primeira e na segunda divisão.

O conjunto orientado por Marco Novo vai competir pela segunda época consecutiva no palco maior do voleibol nacional. A presidente, reconduzida a 25 de Julho para um novo mandato, considera que é “um esforço financeiro muito grande” participar nesta prova.

Além disso, enfatiza que, ao contrário do que acontece com muitos clubes da cidade, que têm “apenas uma equipa senior”, o FAC tem três. No que diz respeito aos desportos colectivos, somando ao voleibol na primeira divisão, o emblema minhoto apresenta uma formação de hóquei em patins e outra de basquetebol no segundo e terceiro escalões nacionais, respectivamente.

Para as nove modalidades, no total, o orçamento para esta época “deve ultrapassar os 200 mil euros, um número que não é fácil de se conseguir”, segundo Sofia Machado Ruivo. Ainda assim, “não sendo folgado”, salienta que “o estado das contas do clube é bom”.


Sofia Machado Ruivo gostava que o clube tivesse “mais espaço próprio”


O FAC dispõe do Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão para a prática dos vários desportos que apresenta. Além disso, face ao elevado número de modalidades, aluga regularmente infraestruturas de algumas escolas do concelho. A presidente considera que faz falta ao clube “mais espaço próprio” e que era “excelente ter três pavilhões municipais”.

Se algumas modalidades podem ser praticadas em diferentes espaços desportivos, o mesmo não acontece com o hóquei em patins e a patinagem artística. “Por causa das suas especificidades, não dá para treinar em mais lado nenhum sem ser no pavilhão municipal”, explica.

Além das que já foram mencionados, o FAC conta também com as secções de andebol, badminton, bilhar, dança e matraquilhos. Há ainda o ciclismo, que está neste momento com actividade suspensa. Perspectivando o futuro, Sofia Machado Ruivo refere que “não há a pretensão” de alargar o número de modalidades a curto-prazo, mas não descarta essa possibilidade.

“Depende da proposta que nos for feita e depende da modalidade. Não posso estar hoje a dizer que não e daqui a duas semanas aparecer uma proposta engraçada, como aconteceu com os matraquilhos, que foi a última a surgir”, concretiza.

TBG

Redação
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