EEG recebeu prémios “Competitividade e Internacioalização”

Conhecer tendências, criar medidas para fazer frente aos mercados internacionais e investir na qualidade dos recursos humanos são as características chave desenvolvidas nos quatro artigos galardoados nos Prémios “Competitividade e Internacionalização”. Um momento organizado pelo Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE) do Ministério da Economia, pela PricewaterhouseCoopers (PwC) e pela Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho.
Pela primeira vez, os prémios foram apresentados na UMinho, uma forma de destacar o contributo da Escola de Economia e Gestão na produção de conhecimento. O Director do Gabinete de Estudos do Ministério da Economia, Ricardo Pinheiro Alves, sublinhou a “qualidade dos artigos” que vão ter um papel relevante para as políticas públicas do Estado no futuro. O director garante que o facto deste ser um trabalho feito em conjunto entre economistas portugueses e estrangeiros é fulcral para “não influenciar” a forma como os temas são analisados.
Na sessão marcou presença o Secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, que retratou o conhecimento produzido nas universidades como “decisivo, não só para a estratégia empresarial mas, também, para a definição de políticas públicas que sejam ajustadas às necessidades das empresas”.
O executivo sublinhou que este é o tempo de “investir com qualidade e não em quantidade”, ou seja, fazendo coisas ajustadas para fazer frente à concorrência, muito forte, dos mercados internacionais, uma vez que o Governo está a prever um abrandamento económico, nos próximos anos, nos principais mercados exportadores portugueses.
João Neves afirmou que a economia está a “recuperar da crise” mas ainda está longe das necessidades. Aos microfones da RUM, o Secretário de Estado recordou que o investimento baixou “muitíssimo” em 2013, considerado o pior ano nesse factor. “Este ano os níveis de investimento recuperaram para números anteriores à crise”, garantiu João Correia Neves. Para isso contribuíram as exportações que contam com uma fatia de 44% do PIB em actividades que se orientam para a exportação. Logo, “Portugal tem de se abrir para o mundo”.
De acordo com o presidente da EEG, Francisco Veiga, a escola contribuiu com mais de 80 artigos publicados que analisam a economia portuguesa em revistas nacionais e internacionais. Destaque para dois ex-alunos da EEG, Joana Silva e Paulo Bastos, os vencedores do certificado com o artigo.
Áudio:
Palavras do Secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, e do Director do Gabinete de Estudos do Ministério da Economia, Ricardo Pinheiro Alves.
