Famalicenses são mais felizes que a média dos portugueses

Os famalicenses são mais felizes do que a média dos portugueses. É este o resultado de um inquérito da autoria da Associação de Investigação e Desenvolvimento A3S, da UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto. Questionados 508 famalicenses, num universo de cerca de 130 mil, globalmente, os resultados mostram que o nível de satisfação é cerca de 23% acima da média nacional. Os dados foram apresentados ao final de tarde desta terça-feira, no encontro “Famalicão Visão’ 25”.


No final da sessão, o autarca Paulo Cunha destacou a satisfação dos famalicenses com os serviços municipais, que se situa nos 93%. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão considera-a uma “surpresa positiva” já que “não esperava atingir esse valor tão cedo”, considerando que o Balcão Único teve um contributo “muito grande” nos índices de satisfação dos cidadãos pertante os serviços.


Ainda assim, de acordo o inquérito, 57% dos famalicenses considera difícil sustentar o agregado familiar com o rendimento disponível. Paulo Cunha lembrou que houve, nos últimos anos, uma grande aposta na captação de investimento para Famalicão. “Temos trabalhado muito na formação profissional, tendo em vista a melhoria das condições salariais dos trabalhadores. Estamos a conceder apoios a empresas, para cativar a vinda para o nosso concelho de empresas de capital intensivo e não de mão-de-obra intensiva, como nas décadas 80 e 90. Ainda que estas empresas empreguem menos pessoas, são empregos mais qualificados e melhor remunerados”, lembrou.


Em três anos, Famalicao passou de um universo de cerca de 11 mil desempregados para menos de 6 mil. O autarca explica que este é o resultado da aposta na formação. De acordo com Paulo Cunha, mais de 50% dos alunos do Ensino Secundário frequentam o Cursos Profissionais, “uma fasquia que o Governo há muito tempo ambiciona”, lembrou. “Queremos ir mais longe. Estamos a formar mão-de-obra que justifica a vinda de empresas para o nosso concelho e estamos a criar condições para que aumente a massa salarial dos nossos cidadãos”, garantiu.


Um dos resultados menos positivos são os 52% de famalicenses que dizem que há falta de transportes públicos no concelho. O autarca lembrou que, até 2019, haverá uma revolução no sector da mobilidade em todas as autarquias. “Estamos numa fase de transição. Até 2019, fruto de uma alteração legislativa, temos que criar uma solução de transporte local e regional”, lembrou.

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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