Filipe Catto: “Sou um intérprete e isso liberta-me”

O artista brasileiro Filipe Catto passa este sábado pelo Theatro Circo. Com um timbre raro, o músico vem a Braga apresentar o álbum “Tomada” e recordar alguns dos principais temas da sua carreira. As suas referências tocam pontos distantes como PJ Harvey ou Caetano Veloso.
O espectáculo no Theatro Circo irá traduzir todo o espírito do músico. “A tourné “Tomada” é baseada no meu último disco de 2015, mas está misturada com outras músicas dos meus álbuns anteriores. Sinto que é um trabalho que, no palco, traduz o meu espírito. Tem tudo o que já fiz de mais valioso”, explicou o autor, em entrevista à RUM.
Filipe Catto é influenciado por nomes como Amália Rodrigues ou PJ Harvey, não se prendendo a apenas um estilo. “O facto de ser um intérprete liberta-me. Gosto de entrega e de compositores que se expõem. O que os bons artistas têm em comum é a entrega. O género da música não me interessa, mas sim a entrega”, explica, justificando as suas influências.
O músico preferiu apresentar-se com artistas portugueses, numa espécie de “intercâmbio cultural”. “Não sou uma banda, mas sim um intérprete, o que facilita a minha vida. Posso montar uma banda no local onde me apresento. Dá mais trabalho, mas tocar com músicos locais é incrível. A incapacidade económica no Brasil, que não permite trazer uma equipa inteira no avião, acabou por se tornar um problema maravilhoso”, referiu.
Os bilhetes custam 12€ ou metade para quem tiver cartão quadrilátero.
