Gabriel Oliveira já não é o treinador do Arsenal da Devesa

Gabriel Oliveira já não é o treinador do Arsenal Clube da Devesa. O técnico evocou razões pessoais para abandonar o comando técnico da equipa de andebol bracarense que conseguiu, no seu ano de estreia na 1ª divisão do andebol português, a permanência entre os melhores.
A apenas três semanas do arranque do campeonato, o clube de Braga fica sem técnico.
Gabriel Oliveira falou com a RUM e explicou a sua saída, alegando “apenas motivos pessoais” para justificar a sua decisão. “Tinha estado envolvido na preparação da nova época, com as renovações dos atletas e tudo indicava para a continuidade, mas depois de uma série de acontecimentos que foram acontecendo abruptamente, tornou-se impossível a minha continuidade”, disse o técnico que garantiu que, durante uma semana, “ainda foi tentada uma solução para esses problemas”, mas essa mesmo acabou por não acontecer o que levou à sua saída, em definitivo do comando da equipa sénior do Arsenal.
A RUM sabe que a débil situação financeira do clube pode estar na origem de um clima de “tensão” entre dirigentes e jogadores.
Ainda assim, Gabriel Oliveira explicou que esta saída acaba por ser a melhor solução para ele e para o clube, sublinhando que “olhando para a equipa, clube e campeonato que está à porta, esta decisão foi a a mais certa para evitar males maiores e serve igualmente para o clube se preparar para a primeira jornada do campeonato” da melhor forma.
O treinador assegura que os objectivos do clube devem manter-se para a temporada que se avizinha e destaca que “nada muda daqui para a frente”. “A mim foi-me pedido um objectivo e foi o que fiz por cumprir. Mas os objectivos do clube penso que se mantêm e quem vier terá ali um bom grupo de trabalho para continuar”, assegurou.
Em conversa com a RUM, o técnico, funcionário dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, assumindo funções de coordenação no desporto da academia minhota, confessou que não tem, para já, outros planos pessoais em mente, garantindo que vai “dedicar mais tempo à família da qual se viu privado nos últimos anos” em virtude do comando técnico do Arsenal.
“Se surgiu um convite, irei avaliar, mas para já, quero passar mais tempo com os meus filhos e esposa”, afirmou.
Neste momento, o clube bracarense está a tentar, com alguma brevidade, encontrar uma solução para colmatar a saída do “timoneiro” das últimas conquistas do Arsenal.
