Go Mo.Re, um projecto para turistas especiais

Conhecer Braga será mais fácil para os turistas. Braga não está preparada para receber turistas com necessidades especiais, sobretudo no acesso a alguns dos principais edifícios. “A entrada do Museu dos Biscainhos, por exemplo, é um dos problemas identificados”, exemplifica o presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividades, Luís Pedroso. Foi em Maximinos que Braga apresentou uma solução tecnológica para os “muitos turistas com deficiência que visitam a cidade”.
Hoje, a GO MO.RE ganhou forma -equipamento estará disponível ao público em Dezembro-, uma tecnologia desenvolvida pela ADOC (Associação de Ocupação Constante) e pela Pixelmuries com o objectivo de promover o turismo acessível. O projecto agrega, numa primeira fase, 25 dos principais pontos turísticos da cidade de Braga, mas com a possibilidade do número de locais ser aumentado.
Um emissor e um receptor com informação sobre o que pode encontrar num determinado destino para ajudar essas pessoas com necessidades específicas, sejam elas um menor saudável, um adulto portador de deficiência ou alguém que, numa idade mais avançada, vive com mobilidade reduzida. É no Posto de Turismo que estarão estas duas ferramentas necessárias para percorrer de forma informada e acessível as ruas de Braga.
Em português, inglês e espanhol os visitantes terão acesso a informação sobre os locais a visitar. Recorrer ao Google Maps, internet ou smartphone aqui não é necessário. É apenas preciso levantar, de forma gratuita, o emissor localizado no Posto de Turismo de Braga para onde o emissor deve transmitir informação em formato áudio e imagem.
A oportunidade da tecnologia ser inserida na plataforma VisitBraga foi admitida pelo vereador do Turismo da Câmara Municipal, Altino Bessa e bem recebida pelo presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, Luís Pedroso.
“Temos muitos turistas com dificuldades ao nível da locomoção e não só. Será uma ferramenta muito importante para ajudar quem nos visita. Vamos tentar interagir com a plataforma VisitBraga, de modo a juntar todas as plataformas no sentido de criar uma ferramenta poderosa para que os turistas possam usufruir da nossa cidade”, salienta Luís Pedroso.
O projecto é co-financiado pelo Turismo de Portugal, sendo que 90% do valor aplicado foi conseguido através de fundos comunitários. Com um valor final a rondar os 190 mil euros, a União de Freguesias terá despendido cerca de 19 mil euros.
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