Governo compromete-se a ajudar CMB e IP na futura obra do Nó de Infias

O Governo vai cumprir o compromisso assumido com a Câmara Municipal de Braga para a resolução do Nó de Infias. A garantia foi deixada esta tarde de quarta-feira à RUM por Ricardo Rio, depois de uma reunião particular realizada em Braga com o Ministro das Infraestruturas.

O município já tinha apresentado no Ministério das Infraestruturas os estudos preliminares desenvolvidos entre a CMB e a Infraestruturas de Portugal (IP). O investimento será sempre de “largos milhões de euros” e a autarquia já assinalou que as soluções a trabalhar terão de envolver diferentes entidades, entre elas o estado central.

Depois da visita ao Recolhimento das Convertidas, o Ministro Pedro Nuno Santos reuniu com Ricardo Rio deixando a garantia do seu envolvimento pessoal na procura de soluções para o principal ponto negro do trânsito no concelho de Braga. “Hoje na reunião que tivemos foi comprovado o cumprimento do compromisso e envolvimento pessoal e institucional do senhor ministro na tentativa de resolução deste problema e da identificação de passos concretos para avançarmos”, começou por explicar.

Aos microfones da Universitária, Ricardo Rio disse esperar que “ao longo das próximas semanas” seja possível “estabelecer a parceria com a Infraestruturas de Portugal”, entidade detentora da gestão do Nó de Infias.

O objectivo é começar com intervenções “paliativas”, tal como o município tinha anunciado recentemente. Depois disso, haverá um estudo preliminar que conduzirá à elaboração de um projecto de execução. Ricardo Rio lembra que o mesmo será feito em articulação com a IP “muito em breve”. “Há soluções que consideramos técnica e financeiramente mais razoáveis, mas esse trabalho será iniciado brevemente para termos o projecto em meados de 2020 e depois podermos avançar com a obra no Nó de Infias, tanto quanto possível, em 2021”, revelou.

Questionado sobre a estrada inacabada junto ao Regimento de Cavalaria nº 6, que poderia ligar à variante, Ricardo Rio referiu que “à vista desarmada é uma sugestão que toda a gente acha que é óbvia”, mas adiantou que “é preciso medir o impacto do que possam ser esses acessos sobre o resto do nó”. Por essas razões, o presidente da autarquia admitiu que possa vir a acontecer, “mas não é uma certeza”.

Elsa Moura
Elsa Moura

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