Guimarães. Contratação de professores pela Oficina questionada pela oposição

Nas últimas semanas veio a público que será a cooperativa cultural Oficina a fazer a contratação de professores de Artes Performativas para as Atividades Extra Curriculares de Verão (AEC’s), enquanto no passado era o município a contratar directamente.
Esta semana, em reunião de câmara, Ricardo Araújo, vereador da coligação PSD/CDS, questionou a alteração, primeiro por estranhar “que apenas as Artes Performativas” estejam incluídas e, depois, pelos critérios “pouco claros” solicitados no concurso de abertura aos docentes.
Adelina Paula Pinto, vereadora da educação, respondeu às dúvidas de Ricardo Araújo, ao dizer que “há uma dificuldade grande em ter um número de técnicos suficiente” para as AEC’s. “Tem sido um processo muito complicado na câmara: fazemos uma contratação de um professor para estas actividades extra-curriculares mas depois vão havendo desistências, porque esses mesmos professores arranjam colocação em Setembro”. Em relação ao critério de entrada, esclareceu que é realizado um concurso público, que segue todos os procedimentos legais.
A autarca assinalou que “a Oficina, por ser uma cooperativa, tem outra capacidade para contratar”. “O ano passado, por exemplo, aquilo que fizemos foi contratar, sempre que um professor faltava, o serviço à Oficina, que dentro do seu público e dos conhecimentos que tem, nos foi resolvendo a questão”. Por essa razão, este ano o município decidiu atribuir a contratação à Oficina, com o objectivo de uniformizar docentes e horários num só organismo.
