Guimarães: Dead Combo e Noiserv no festival Manta

Dead Combo, Noiserv, Lula Pena e Lydia Ainsworth são os nomes que irão marcar presença na edição deste ano do festival Manta. O Centro Cultural Vila Flor (CCVF) revelou esta quarta-feira os nomes que irão marcar presença no espaço cultural a partir de Setembro, mês que assinala os 12 anos do CCVF, até ao final do ano. Nos dias 1 e 2 de Setembro, a 11ª edição do Manta recebe Dead Combo em formato trio, a cantora Lula Pena, Noiserv e a artista canadiana Lydia Ainsworth.
No dia 01 de setembro, a partir das 21h30, a celebração na relva faz-se ao som de Noiserv e Lydia Ainsworth. David Santos, reconhecido como Noiserv, vem ao Manta com o seu mais recente projecto, descrito pelo músico como “a banda sonora para um filme que ainda não existe, mas que talvez um dia venha a existir”, já a canadiana Lydia Ainsworth sobe ao palco com os temas do mais recente álbum, “Darling of the Afterglow”.
No segundo dia de concertos, à mesma hora, o regresso dos Dead Combo – 10 anos depois da sua presença na 1ª edição do Manta – desta vez com a particularidade de Tó Trips e Pedro Gonçalves surgirem em formato trio na companhia do baterista Alexandre Frazão. A noite de sábado abre com Lula Pena, que nesta noite traz o seu novo álbum, “Archivo Pittoresco”.
A 17 de setembro, data que marca a abertura do CCVF, assinala-se também o regresso da companhia belga Peeping Tom, com o seu mais recente espetáculo “Moeder” (Mãe), internacionalmente aclamado pela crítica.
A programação estende-se mês adentro, dia 23 com “O Pato Selvagem”, obra de Ibsen encenada por Tiago Guedes, e dia 30 com “Operários”, de Miguel Moreira e Romeu Runa (Útero).
O ciclo SOM de GMR propõe uma segunda e última ronda de atuações, com os This Penguin Can Fly (13 outubro), Ana (03 novembro) e Smartini (01 dezembro) no Café Concerto do CCVF.
A Casa da Memória de Guimarães (CDMG) continua a explorar a memória da cidade enquanto território e a memória das pessoas que escrevem a sua existência nesta cidade, em permanência ou de passagem, através da sua programação regular e das suas exposições.
O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) terá novas exposições que poderão ser descobertas pelo público a partir de 27 de outubro.
Na área das artes performativas, o Teatro Oficina leva à cena uma nova criação a 28 e 29 de outubro, “Auto das Máscaras”, em relação com a coleção de José de Guimarães patente no CIAJG.
A 04 de outubro, o CCVF acolhe uma coprodução no âmbito da rede 5 Sentidos, “O Olhar de Milhões”, espetáculo da criadora de Raquel Castro.
A 20 de outubro, João dos Santos Martins apresenta um novo projeto em colaboração com Rita Natálio, “Antropocenas”. O movimento dos corpos não esmorece e a 25 de novembro (a Companhia) Paulo Ribeiro traz a Guimarães a sua nova peça “Never Stop Searching, walking with Kylián”, espetáculo criado em homenagem ao importante coreógrafo internacional Jiří Kylián.
Continuando pelas artes de palco, Nuno Cardoso apresenta a 08 de dezembro a sua mais recente criação, “Canas de Senhorim”, um trabalho que completa a trilogia “A vida, a morte e Canas de Senhorim”, numa referência à vila beirã onde nasceu.
