Guimarães reforça apoio ao teatro amador

Guimarães vai reforçar o apoio ao teatro amador. Através da cooperativa “Oficina”, o município vimaranense vai fortalecer o Plano de Apoio à Criação Territorial com um novo formato da Mostra de Amadores de Teatro e um programa dirigido a clubes amadores das escolas.

Na Mostra de Amadores de Teatro são cerca de 6 projectos que poderão receber um apoio equitativo de 1100 euros. Já em relação aos clubes de teatro das escolas, o apoio será formativo. Até ao final do ano lectivo, a cooperativa cultural vimaranense vai acompanhar até 5 clubes de teatro.

João Pedro Vaz, director-artístico da Oficina, refere que a cooperativa “vai usar os instrumentos e a experiência que tem para apoiar aquilo que são os fazedores de teatro e as dinâmicas teatrais e performativas no território”. O director sublinha que Guimarães é uma cidade com história no que respeita ao Teatro e que por isso “é importante dar conta daquilo que se passa no território”.

No concelho vimaranense existem 14 grupos de teatro amador e 7 estabelecem-se fora do centro da cidade. Nas escolas, o número de clubes amadores “ainda não é conhecido”, diz João Pedro Vaz, e também por isso se justifica o reforço no apoio.

Formação é o mais importante

O apoio financeiro aos grupos de teatro amador é uma realidade mas há também o lado formativo. Os projectos finais da Mostra de Amadores de Teatro vão ser acompanhados pelo próprio João Pedro Vaz e pelos formadores associados em 2019, Nuno Preto e Gonçalo Fonseca. 

João Pedro Vaz ressalva “que mais do que fazer concursos ou seleccionar projectos, interessa estar em contacto próximo” com os grupos, acrescentando que este ano vão existir workshops direccionados a actores e encenadores amadores.

Os amadores terão direito a palco?


Após o acompanhamento empírico aos grupos de teatro amador, existe a vontade de lhes dar palco nos vários palcos no centro da cidade? João Pedro Vaz diz que sim: “Acho que se vai querer fazer qualquer coisa com aquilo que está a acontecer nas escolas e no futuro pode haver um momento final de encontro. Ver o trabalho dos grupos é importante: olhar é aprender e para nós, como artistas, a principal formação que temos é sermos também espectadores. É atraves do trabalho do outro que percebemos o nosso próprio trabalho”. 

Áudio:

João Pedro Vaz, director-artístico da Oficina, sublinha o acompanhamento formativo ao teatro amador

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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