Há menos indecisos, segundo sondagem para TSF e JN

Uma sondagem para a TSF e Jornal de Notícias revela esta quinta feira que há menos indecisos em relação a Abril, e que Pedro Marques ganhou vantagem em relação a Paulo Rangel .

Nas projecções desta sondagem, depois de tratada a abstenção e distribuídos os indecisos, o PS regista 32,4% acima dos 30,3% que recolhia em abril e a possibilidade de eleger entre sete a oito eurodeputados (o mesmo número que elegeu em 2014).

O PSD desliza 4 pontos percentuais, para 24,8% quando, em Abril, tinha 28,7%, o que implicaria eleger seis ou sete deputados para o Parlamento Europeu.

Em terceiro lugar mantém-se Marisa Matias que reforça ligeiramente as intenções de voto, o Bloco de Esquerda está agora à beira dos treze por cento (12,9%) o que pode implicar 2 a 3 mandatos.

Os responsáveis pela sondagem fazem questão de lembrar que CDU e CDS têm “histórico difícil com as sondagens” porque quem vota nestes partidos, não gosta, normalmente, de o declarar por telefone.

Ou seja, é a essa luz que devem ser lidos as intenções de voto expressas nesta sondagem: 7,1% para João Ferreira da CDU (1 mandato) e 6,7% para Nuno Melo do CDS (1 mandato).

Entre os chamados pequenos partidos, o PAN surge como o mais provável para eleger um eurodeputado, recolhe 3,3% de intenções de voto.

Marinho e Pinto do PDR regista 2,1% (entre zero a um mandato); enquanto nem Paulo Sande da Aliança (1,2%), nem André Ventura da coligação Basta (1%) parecem cruzar o patamar de Bruxelas.

Se em Abril, mais de um quarto dos inquiridos (26%) declarava-se indeciso, a percentagem cai para os 15% nesta última semana de campanha.

Os indecisos são sobretudos os jovens (abaixo de 34 anos) e entre os eleitores do Bloco de Esquerda 20% ainda estão com dúvidas.

Numa análise das intenções de voto em cada candidato, tendo em conta a preferência partidária dos vários eleitores, constata-se, por exemplo, que Marisa Matias reúne apoio em 12% do eleitorado socialista; Francisco Guerreiro do PAN recolhe votos junto de quem diz votar no Bloco e, talvez mais surpreendente, Paulo Sande da Aliança é mais popular junto do eleitorado bloquista do que junto de quem vota PSD e CDS.

No sumário executivo desta sondagem sublinha-se que “uma sondagem é uma fotografia de um momento e não a previsão de um acontecimento” e que é exatamente nas Europeias que as previsões esbarram na Abstenção.

A ida às urnas será determinante, por exemplo, para os resultados projetados para o PAN e o Bloco de Esquerda.

Ficha Técnica

A Sondagem foi realizada pela Pitagórica para o a TSF e o JN com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com Eleições Europeias. O trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 19 de maio, foram recolhidas 605 entrevistas telefónicas a que corresponde uma margem de erro máxima de +/-4,07% para um nível de confiança de 95,5%.

A amostra foi recolhida de forma aleatória junto de eleitores Portugueses recenseados e foi devidamente estratificada por género, idade e região. A Taxa de resposta foi de 64,12% e a direção técnica do estudo é da responsabilidade de Rita Marques da Silva.

A ficha técnica completa pode ser consultada online na Entidade Reguladora da Comunicação Social

TSF

Redação
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