Hospital de Guimarães nega encerramento da maternidade

“Não está nem vai estar encerrada”. É desta forma que Delfim Rodrigues, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Guimarães, reage às notícias que garantem o encerramento da ala de maternidade. No Minho, o impacto da “suposta greve é nulo”, com um dia onde até existiram “mais nascimentos que o normal”, revela o presidente.
O falso alarme foi dado pela bastonária da ordem dos enfermeiros, Ana Rita Cavaco, que adiantou o encerramento das maternidades de Aveiro e Guimarães por falta de enfermeiros. A bastonária sai em defesa dos enfermeiros dizendo que a situação dos profissionais de enfermagem portugueses “é uma vergonha para o ministro da saúde e para o governo”.
A Ordem dos Enfermeiros estima que existam cerca de 2000 enfermeiros especialistas, que recebem como enfermeiros comuns. Um pouco por todo o país, os profissionais de enfermagem reivindicam o pagamento dos serviços especializados, que deixaram de ser pagos em 2009. “O grau de especialista não consta na nova carreira profissional desde 2009. Quem o tinha antes desta data, continua ao abrigo da lei antiga, que paga esses serviços. Depois disso, deixaram de ser pagos”, revela Delfim Rodrigues fazendo referência ao decreto-lei 247(2009).
Em Guimarães, não estão previstas quaisquer greve ou protesto para os próximos dias. Delfim Rodrigues deixa a garantia que a maternidade está a funcionar dentro da normalidade prevista, lamentando as notícias “sem fundamento”.
Por: Paulo Costa
