Hugo Soares preocupado com situação financeira da CMB

O presidente da concelhia do PSD de Braga admite que a situação financeira do município é “preocupante”.

Em declarações à RUM a propósito de mais uma visita da concelhia a uma freguesia de Braga este fim-de-semana, Hugo Soares lamentou a situação que “vem da gestão socialista” e que diz continuar a “atrapalhar” o trabalho do executivo de Ricardo Rio.

“Temos procurado fazer muito com muito pouco, numa fase em que se continuam a pagar os erros do passado, nalguns desses pagamentos diria que se paga com unha de palmo e com decisões judiciais que atrapalham a gestão da câmara municipal”, começou por reconhecer o social democrata. A situação deixa Hugo Soaeres “manifestamente preocupado naquilo que diz respeito às realizações que Braga precisa e no apoio às freguesias que muitas vezes são penalizadas por esta situação financeira que é preocupante”, analisou.

Hugo Soares visitou este fim-de-semana a freguesia de S. Vicente, realçando as constantes obras de requalificação no edificado, mas também os problemas que precisam de respostas, nomeadamente o Nó de Infias e a estação rodoviária, problemas denunciados também pelo autarca de S. Vicente na RUM na semana passada.

O presidente da concelhia do PSD Braga elogia o crescimento da freguesia de S. Vicente onde salta à vista a “requalificação do edificado urbano que deixa a cidade orgulhosa”. Mas nem tudo é positivo, reconhece Hugo Soares: “tem dois problemas que urgem resolver que são problemas do concelho, um é o trânsito no Nó de Infias, em que a CMB está a estudar com outras entidades de forma profunda a solução”, mas também o estado actual da Estação Rodoviária, “um edifício que até há bem pouco tempo não se sabia quem era o proprietário”, sublinhou. 

“Hoje sabe-se que é um edifício do município e é preciso encontrar uma solução para o modelo de gestão e devolvê-lo à cidade”, defende Hugo Soares. Referindo-se a este edifício como “uma porta de entrada no concelho”, o social democrata considera que a estação “merece ser tratada como tal e ter uma intervenção que proporcione, a quem chega a Braga, uma imagem de uma cidade diferente, uma cidade moderna e uma cidade jovem”.