Incêndio teve resposta “adequada” com os meios “adequados”

Decorre desde o início da manhã desta segunda-feira uma vistoria à estabilidade do edifício que ontem foi praticamente consumido pelas chamas no centro histórico da cidade de Braga. Trata-se de um palacete devoluto localizado na Rua do Carvalhal, em S. Vicente.

Firmino Marques, vereador responsável pela Protecção Civil explicou à RUM que no início da manhã “começou a vistoria para verificar a estabilidade do edifício”. Um trabalho que decorre “entre os responsáveis da área de engenharia da instituição proprietária do espaço e os engenheiros das obras municipais”. Trabalhos de verificação que permitirão perceber se a rua poderá ou não ser reaberta ao trânsito. A operação vai continuar ao longo desta segunda-feira.

Os Bombeiros Sapadores de Braga estão ainda no rescaldo do incêndio “atendendo às características do edificado, com muita madeira e muita matéria combustível”, analisou o vereador. 

Desconhece-se, por enquanto, a origem do incêndio.

“A grande preocupação foi estancar a progressão do incêndio com a ajuda de várias corporações”, lembrou o vice-presidente da CMB. “São operações de rescaldo naturais e que acontecem pelas características do edifício”, acrescentou.

Ontem à tarde, ao local acorreram não só os Bombeiros Sapadores de Braga, mas também os Bombeiros Voluntários de Braga, além de corporações de Famalicão e Vila das Taipas. 

O vereador da Protecção Civil lembra que a conjugação de meios de diferentes corporações é natural, desvalorizando algumas vozes que criticaram o que consideram ser a falta de meios no concelho de Braga. “O CODIS fez accionar os meios que achava que podiam extinguir tão rápido quanto possível, e numa acção musculada o incêndio. Foi o que se verificou”, explicou à RUM aquele vereador. “Quando acontece um incêndio urbano ou florestal há sempre quem considere os meios insuficientes. Teve a resposta adequada, com os meios adequados. Este regime de complementaridade há-de suceder em qualquer parte do país”, justificou. 

Recorde-se que ainda em 2019 vai ser adquirida, pela autarquia de Braga, uma viatura de combate a incêndios urbanos. 

Áudio:

Firmino Marques, vereador com o pelouro da Protecção Civil fez à RUM o ponto de situação esta manhã

Elsa Moura
Elsa Moura

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