Incêndios. Helicóptero de Braga não existe

Depois de ontem ser anunciado o Plano Operacional Distrital (PLANOP), o presidente da Juventude Popular de Braga, Francisco Mota, vem denunciar a situação bracarense. De acordo com os dados apresentados pelo Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Braga, Hemenegildo Abreu, existe na cidade, desde o dia 15 de Maio, um helicóptero ligeiro no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Braga.

O presidente da JP de Braga, Francisco Mota, considera o anúncio de ontem “uma mentira clara”, afirmando, ainda, existir “falta de competência na distribuição dos meios”. O líder da JP de Braga mostra-se alarmado com a possibilidade do reforço de meios anunciado não passar de números no papel como é o caso, até ao momento, do helicóptero.

Recorde-se que o meio aéreo ligeiro deveria estar no CMA desde o dia 15 de Maio, data em que deflagrou um incêndio na cidade dos arcebispos. Devido à falta de meios, teve de ser mobilizada uma aeronave do Porto. 

Mapa da Directiva Operacional Nacional

De acordo com os mapas que integram a Directiva Operacional Nacional, assinada pelo Secretário de Estado da Protecção Civil José Artur Neves, Braga encontra-se numa área com grande probabilidade de ocorrência de incêndios florestais. Deste modo, Francisco Mota diz não entender como uma entidade que reconhece a vermelho, que o Minho, Alto Minho, Trás -os-Montes e a região do Douro”, como uma zona mais propicia a incêndios veja deslocado “um Kamov que sempre esteve sediado em Braga”, ser desmobilizado para uma das áreas com menor risco de catástrofe, em Loulé. O presidente da JP de Braga garante que esta “distribuição de meios demonstra, claramente, que quem o faz não percebe nada disto”.

Presidente da Juventude Popular volta a criticar (CODIS)


Na noite de 17 de Outubro de 2017, Braga foi assolada pelo maior incêndio de que há registo na cidade. O presidente da JP de Braga analisou o Relatório de Avaliação de Incêndios em que demonstra que a informação dessa noite se resume “a pouco mais de uma página”. Francisco Mota descreve o relatório como fraco, pouco específico, vago e tendencioso, o que só demonstra a incompetência do Governo, e por outro lado, a incompetência do Sr. Comandante Distrital de Operações de socorro de Braga, Hermenegildo Abreu.


O líder da JP de Braga questiona, ainda, porque não foram ouvidos os Bombeiros  Voluntários, a Protecção Civil Municipal e o Comandante da Companhia de Sapadores, quando este mesmo relatório reconhece que 75%  do incêndio foi no território bracarense”.  No que toca às personalidades ouvidas aparece o nome de Hermenegildo Abreu, da CODIS, “que no relatório reconhece que estava em Vieira do Minho, ficando a grande questão. Porque disse que veio a Braga reunir com a GNR e a PSP, e depois desmobilizou meios de Braga para Guimarães”, interroga.

Áudio:

O presidente da Juventude Popular de Braga, Francisco Mota, denuncia a falta de meios na cidade dos arcebispos e acusa o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Braga de favorecer Guimarães.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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