Instituto de Educação aposta na Gerontologia Educativa

O Instituto de Educação (IE) da Universidade do Minho vai apostar na área da Gerontologia Educativa. A novidade foi divulgada pelo presidente do Instituto de Educação, José Augusto Pacheco, esta segunda-feira, à margem do aniversário da Escola. Numa colaboração com a Escola de Medicina e a Escola de Psicologia, nascerá, numa primeira fase, uma nova formação especializada, com vista à criação de uma licenciatura.

“Um grupo de trabalho identificou a gerontologia como uma área de relevância para o Instituo de Educação. Não há nenhum curso a nível nacional de Gerontologia Educativa”, explicou o presidente aos jornalistas.  “A primeira fase passará pela criação de um curso de formação espacializada, na Casa do Conhecimento, em Paredes de Coura, já no próximo ano lectivo. Depois, certamente, será uma área de pós-graduação a nível de mestrado e doutoramento e será no futuro, prevemos, uma área de formação de 1º grau, uma licenciatura”, explicou.

O docente explica que a Escola apostou na área da Gerontologia Educativa baseando-se “na designação dos adultos idosos”. “Não é a terceira idade. Esse adulto idoso é aquela pessoa que, chegando aos 70 e 80 anos, continua a aprender e a educação é fundamental para o seu bem-estar e felicidade com que a velhice deve ser vivida”, explicou.

A urgência de repensar a unidade orgânica foi salientada pela vice-reitora para a educação, Margarida Casal, e partilhada pelo presidente do IE, que designa a “estabilidade” das licenciaturas, doutoramentos e mestrados como grandes desafios para o futuro. 

O Instituto de Educação irá também associar-se à Escola Doutoral, um projecto da reitoria, que actuará em áreas estratégicas. O Instituto  vê grandes potencialidades no projecto para a captação de alunos internacionais.  “Temos dois programas: em Ciência de Educação e Estudos da Criança. Estamos  a captar cada vez mais alunos, não só de língua portuguesa, do Brasil, mas também de alunos asiáticos. Julgo que podemos captar ainda mais alunos e temos que organizar os nossos cursos em língua inglesa”, disse.