Jado Ibéria encerra em Fevereiro

A empresa metalúrgica Jado Ibéria, localizada em Nogueira, Braga, vai fechar as portas em fevereiro do próximo ano. O encerramento deixa 74 trabalhadores, entre os 35 e os 60 anos, no desemprego.

Em declarações à RUM, Gonçalo Teles, do departamento de comunicação da Jado Ibéria, esclarece que o encerramento está relacionado com a falta de procura para a oferta da “produção de produtos de gama alta” da empresa metalúrgica. A fonte esclarece que “já havia um prejuízo claro em Portugal há alguns meses” e garante que “a administração procurou outras soluções mas que infelizmente a decisão recaiu no encerramento”. 

 

Amélia Lopes, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte – SITE NORTE e porta-voz dos funcionários da Jade Ibéria neste caso, garante que a comissão de trabalhadores conheceu os relatórios únicos e desmente que “a empresa tenha prejuízo”.


“Mesmo que o argumento seja o do prejuízo, que não é verdade, a culpa não é dos trabalhadores mas sim da empresa”, começou por dizer a sindicalista manifestando que a admnistração da Jado Iberia “devia ter tomado medidas de gestão que assegurassem a continuidade da empresa”.


Amélia Lopes assegurou também que o sindicato já procurou uma solução para os trabalhadores junto das entidades competentes. “Não podemos aceitar que cheguem a Portugal algumas pessoas ditas da empresa e façam uma comunicação aos trabalhadores que deixa as suas vidas, e as das suas famílias, suspensas”, conclui.

CONTRADIÇÃO NAS INDEMNIZAÇÕES

O processo de indemnizações já está em curso, garantem a empresa e o sindicato. No entanto, há contradições quanto à solução prevista.

A Jado Iberia assegura que os direitos dos trabalhadores “estão salvaguardados” e acrescenta que os funcionários “vão ser ressarcidos em valores acima do previsto na lei”. Já Amélia Lopes afirma que os valores previstos vão ser os mínimos conhecidos no código de trabalho.

Áudio:

Gonçalo Teles, da Jado Ibéria, explica as razões do encerramento; Amélia Lopes, porta-voz dos trabalhadores, refuta os argumentos da empresa

Pedro Magalhães
Pedro Magalhães

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