JMF defende criação de Gab. Regional de Apoio ao Investidor

O eurodeputado José Manuel Fernandes (JMF) defende a criação de um gabinete regional de aconselhamento e apoio ao investidor.

O social democrata esteve reunido na manhã desta sexta-feira com cerca de duas dezenas de empresários do distrito de Braga para apresentar os fundos e programas da União Europeia. À RUM o eurodeputado esclarece que só 36% dos fundos estão executados. “Infelizmente neste momento deveríamos ter uma taxa de execução maior dos fundos. Já estamos em 2019 e só cerca de 36% dos fundos é que estão executados”, alertou.

Com o encontro desta sexta-feira, José Manuel Fernandes quis ouvir os empresários, mas defende que se vá mais longe para “evitar desperdícios e aproveitar candidaturas”.

José Manuel Fernandes, indicado novamente nas listas do PSD ao Parlamento Europeu, defende a criação de um Gabinete Regional de aconselhamento e apoio ao investidor para que as informações sejam mais do que a disponibilização de links. “O gabinete podia dar aconselhamento, marcar reuniões com o Banco Europeu de Investimentos e que fosse um verdadeiro gabinete que ajudasse a que todos os beneficiários dos fundos os pudessem utilizar da melhor forma”, sustentou. Na opinião do eurodeputado, as comissões de coordenação do desenvolvimento regional do Norte “já têm espaços e podiam ter uma plataforma e recursos humanos disponíveis”.

O social democrata repete o aviso: “Não nos podemos dar ao luxo de perder as opotunidades de investimento tão necessárias para o nosso desenvolvimento”.

Além do Portugal 20-30, José Manuel Fernandes voltou a fazer referência ao InvestEU junto dos empresários do distrito de Braga, lembrando que este instrumento financeiro “vai permitir investimentos nas áreas das infra-estruturas, pequenas e médias empresas, investigação e inovação e área social”. Recursos “importantíssimos”, vincou o responsável, defendendo também que os empresários “participem na definição dos próximos regulamentos para que projectos importantes para o desenvolvimento económico não sejam colocados de parte”.