Jovens do BE queixam-se do atraso na atribuição de bolsas

O grupo de jovens do Bloco de Esquerda de Braga considera “insustentável” os atrasos na atribuição de bolsas de acção social no Ensino Superior. Em causa está o facto de 1143 estudantes na Universidade do Minho ainda não terem as bolsas atribuídas.
Através de comunicado enviado às redacções, o Bloco de Esquerda afirma que o atraso na atribuição de bolsas é “recorrente e mais uma das barreiras que são colocadas aos estudantes e às suas famílias”. À RUM, Carlos Machado, porta-voz do grupo de jovens dos bloquistas, diz que a situação é “inconcebível”.
“Apresentamos medidas para a contratação de mais técnicos para analisar os pedidos de bolsa de ação social, no parlamento”, refere. Os bloquistas acusam ainda os partidos de direita de “amnésia”. Segundo o BE, PSD e CDS têm votado “historicamente contra os estudantes e aumentando as barreiras à frequência do Ensino Superior”.
Carlos Machado lembra o ano de 2012, “em que as medidas estavam plasmadas nas propostas de lei e houve votações contra. Agora parece que acordaram, publicamente, para esta questão”. “Achamos isso grave”, completou.
Áudio:
Porta-voz do grupo de jovens do Bloco de Esquerda, Carlos Machado diz que o atraso nas atribuições de bolsas de acção social é “inconcebível”
