Jovens e defesa nacional de mãos dadas na UMinho

O II Seminário IDN Jovem arrancou esta manhã, na Universidade do Minho, com a presença do Ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, o director do Instituto de Defesa Nacional (IDN), Vítor Rodrigues Viana e o pró-reitor da UMinho para os Novos Projetos de Ensino, Filipe Vaz. A iniciativa do IDN pretende divulgar, durante dois dias, 4 e 5 de Abril, 18 trabalhos de estudantes universitários sobre política externa e defesa nacional, ameaças transnacionais, o mar como vetor estratégico, segurança energética e direitos humanos, de alunos de Ciência Política e Relações Internacionais de todo o país.


Durante a intervençao na sessão de abertura, o Ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, abordou temáticas como as ameaças transnacionais, o terrorismo na actualidade e o espaço público. À RUM afirmou que “é importante aproximar a defesa dos jovens” mas que isso não significa que a sua presença na UMinho seja “para recrutar”. O Ministro acredita ser importante os jovens saberem o que são “as forças armadas e a defesa nacional”, sendo que a “cidadania será melhor se todos, com espírito crítico e espírito plural, souberem o que é a defesa nacional e souberem quem representa a defesa nacional e o que está a fazer por nós”. 


A conversa do Ministro da Defesa com os jovens da academia minhota e os vários jovens que vieram de outras universidade do país teceu-se também pela tentativa de definir o que é o terrorismo actualmente. José Azeredo Lopes acredita que “o Daesh na dimensão do terrorismo transnacional, assim como a Al-Qaeda, o Boko Haram e outras organizações que reivindicam a filiação a este tipo de terror, é uma das ameaças principais que hoje compreende pôr em causa, não só a segurança de todos, como indirectamente convocar a defesa nacional”.


Vítor Rodrigues Viana, director do Instituto de Defesa Nacional, reitera que “devem levar-se as questões de segurança e defesa à reflexão, ao debate, ao nossos jovens, tendo em vista conhecer de forma mais informada estas questões, que não fazem parte do dia-a-dia das pessoas, mas que são fundamentais para a qualidade da democracia”. 


O pró-reitor para os Novos Projetos de Ensino, Filipe Vaz, confessa o orgulho que sente na academia minhota por esta ser uma instituição que não é “fechada”. “Os temas tratados no seminário são actuais, no mundo em que vivemos, com estas crises internacionais, com estes problemas todos. Mais do que serem temas actuais é a Universidade que se abre ao exterior, abre-se às instituições que são importantes para a sociedade”.


O Seminário IDN Jovem prolonga-se até dia 5 de Abril ,com a apresentação de trabalhos de estudantes das universidade portuguesas do Norte e Centro mas também com palestras plenárias: “Ameaças e riscos: da perceção à incorporação numa estratégia de Defesa”, pelo coronel de infantaria Nuno Lemos Pires e “Segurança e Defesa da União Europeia após o Brexit”, pela professora Ana Santos Pinto.

Inês Marinho
Inês Marinho

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