JP quer líder como deputado na Assembleia da República

A Juventude Popular voltou este domingo a solicitar à presidência do CDS-PP a escolha de pelo menos um jovem militante para um lugar elegível à Assembleia da República (AR).
Com eleições legislativas em 2019, a Juventude Popular não deixou passar ao lado esta questão, no fim-de-semana em que promoveu algumas alterações estatutárias. O reconhecimento de Francisco Rodrigues dos Santos, pela Forbes, como um dos 30 jovens mais brilhantes, inovadores e influentes da Europa, com menos de 30 anos foi mais um factor a influenciar a insistência deste pedido junto de Assunção Cristas e Nuno Melo.
No rescaldo destas jornadas, Francisco Mota, líder da JP Braga sublinhou que a Juventude Popular merece a oportunidade de ser “uma voz ainda mais activa no país”. “A Juventude Popular tem vozes activas, capazes de defender os interesses da juventude, mas também discutir o futuro do país”, sustentou.
Francisco Mota afirma que a JP merece ter “pelo menos um deputado na Assembleia da República”. Aliás, esta estrutura de jovens militantes é a única que “não tem nenhum representante no grupo parlamentar”. “Não é uma exigência, mas ambicionamos que a realidade do grupo parlamentar do CDS possa comntemplar a voz, ou as vozes da juventude popular na esfera da Assembleia da República”, explicou. “O nosso presidente foi reconhecido na Europa e no país, agora falta ser reconhecido no partido”, acrescentou.
O líder local da JP não fugiu a lançar uma indirecta à JSD. “Não tanto por imposição, mas sobretudo pelo mérito de conseguirmos construir um caminho alternativo e sendo a única juventude partidária em Portugal neste momento de direita, tendo em conta que a Juventude Social Democrata tem-se encostado mais à esquerda”, rematou.
Francisco Mota “ao serviço para aquilo que o partido entender”
O líder da Juventude Popular de Braga não fugiu à questão de ter ou não a ambição de representar o CDS na Assembleia da República no futuro. Depois de reclamar “pelo menos um lugar” para o líder da estrutura nacional na Assembleia da República, Francisco Mota referiu que está “ao serviço do partido para aquilo que o partido entender”. Com responsabilidades apenas na JP afirmou que “isso não se coloca neste momento” em que assume também responsabilidades como adjunto do executivo na Câmara Municipal de Braga. No entanto “se o partido alguma vez o achar estarei disponível como sempre estive qualquer que fosse o lugar”, até porque “o dia de amanhã nunca ninguém saberá como irá ser”, concluiu.
Áudio:
Francisco Mota, líder da JP de Braga
