Leandro Almeida é o novo presidente do Instituto de Educação

Leandro Almeida é o novo presidente do Instituto de Educação da Universidade do Minho. Esta é já a segunda vez que o professor catedrático ocupa este cargo. A cerimónia de tomada de posse está marcada para a próxima terça-feira, 28 de Maio, às 15h00 no auditório do Instituto de Educação, no campus de Gualtar em Braga.

Em declarações exclusivas à RUM, Leandro Almeida revela alguns dos chavões para o mandato que vai iniciar. O professor sublinha em primeiro lugar a necessidade de apostar em novos “projectos de ensino” que não têm correspondido devido a problemáticas sociais, políticas e sociodemográficas. Uma vez que neste momento não existe “a mesma necessidade de formar professores”, área em que o Instituto teve “uma importante intervenção”. 

Leandro Almeida garante que pretende “encontrar soluções, nomeadamente, no primeiro e segundo ciclo que vá de encontro a novas necessidades em termos sociais”. Está a ser estudada a possibilidade de abertura de uma nova licenciatura, em Gerontologia Educativa, que “provavelmente irá contar com a interacção com outras escolas da UMinho” na medida em que o Instituto vai, assim, justificar “melhor os seus recursos humanos”. Para além disso, esta será uma medida que pode permitir o “reforço da população estudantil”.

Em suma, “uma nova licenciatura seria essencial para o desenvolvimento sustentável a nível dos recursos humanos”, declara.

No que toca à investigação, Leandro Almeida quer fomentar o trabalho em equipa dos dois centros do Instituto “em termos de projectos, redes internacionais e publicações”. Que, de acordo com o futuro presidente, vai ter um reflexo positivo em termos de interacção com a sociedade. “Gostaria que a escola se aplicasse em novos projectos para assim levar o bom nome da instituição e da universidade para o exterior”, defende Leandro Almeida. 

No entanto a maior dor de cabeça poderá ser um problema antigo no seio do Instituto de Educação. Leandro Almeida recorda que da primeira vez que esteve na presidência estavam a “juntar duas escolas”. O processo não foi terminado e, neste momento, continua a existir a nível interno “alguma tensão”. 

Recorde-se que o professor catedrático recebeu, em Fevereiro, o prémio Mérito Científico da Universidade do Minho.