Licenciatura em Protecção Civil com 23 vagas por preencher

Era uma das grandes expectativas da Universidade do Minho para o ano lectivo 2018/2019, mas a licenciatura em Protecção Civil, uma das duas novidades na oferta formativa da academia minhota, preencheu apenas sete das 30 vagas disponibilizadas. O curso será leccionado pela primeira vez numa universidade pública do continente, mas o baixo número de inscritos apanhou de surpresa a instituição. A autorização tardia para a abertura neste ano lectivo poderá ser uma das razões para o baixo número de inscritos. Certo é que, segundo os especialistas, trata-se de uma licenciatura muito útil para um país com as características como o nosso.
Esta segunda-feira em declarações à RUM, a vice reitora para a Educação, Margarida Casal, reconheceu que esta foi uma das licenciaturas na Universidade do Minho ficou aquém das expectativas. “De um modo geral correu muito bem, mas pontualmente algumas licenciaturas estão um bocadinho àquem das nossas expectativas”, disse a vice-reitora referindo-se precisamente ao curso de Protecção Civil. Já o curso de Artes Visuais, outra das novidades, foi uma aposta bem sucedida. “Preencheu a 100% com a nota mínima muito alta, o que superou até as expectativas”, notou.
Já sobre as melhores médias, as engenharias continuam a ganhar terreno face a cursos mais tradicionais como Medicina. A vice-reitora para a Educação admite que “tem sido um padrão”, referindo que ainda existem “alguns preconceitos relativamente a algumas ideias estabelecidas”, quando a Universidade do Minho “tem estudantes muito bons em todas as áreas”.
Na instituição minhota ficaram apenas 105 vagas por preencher para a segunda fase.
Áudio:
Vice-reitora Margarida Casal
