LIVRE quer 30 horas semanais e um mês de férias

O LIVRE propõe a redução do trabalho semanal para 30 horas, o aumento dos dias de férias para um mês e um salário mínimo de 900 euros.
Teresa Mota, candidata a deputada do LIVRE oelo distrito de Braga, referiu, quanto à matéria laboral, que não há relação causa-efeito entre produtividade e número de horas de trabalho. “Não me parece que haja relação directa entre aquilo que é produzido e as horas de trabalho: há até muitos estudos que dizem o contrário”, esclareceu, antes de perspectivar que “inevitavelmente, no futuro, vai trabalhar-se menos por causa da automação”.
A cabeça de lista do LIVRE, numa consideração pessoal, assinalou que “o tempo livre que se pode dedicar a outras actividades que não o trabalho” é escasso. “O trabalho é sobrevalorizado e ocupa toda o nosso dia-a-dia”, notou.
A empresária no ramo da geologia apontou também a necessidade do aumento do salário mínimo para 900 euros e esclareceu que há condições económicas favoráveis para tornar a proposta possível. “Se quisermos que uma coisa seja praticável ela é praticável. Os 900 euros são para a próxima legislatura e, no Livre, acreditamos que são praticáveis com medidas que estimulem a economia”, referiu, exemplificando que Portugal continua a ser “um dos países da Europa com um dos salários mínimos mais baixos”.
[A entrevista completa a Teresa Salomé Mota já está disponível em podcast]
*Com Pedro Manuel Magalhães
