Manuel Matias: “Precisamos de reforçar o policiamento no distrito de Braga”

Melhores condições de alojamento, maior eficiência na atribuição de bolsas de estudo e reforço do policiamento. Estes são as principais medidas relacionadas com a educação e o Ensino Superior defendidas pelo Chega para as eleições legislativas. O cabeça-de-lista pelo distrito de Braga esteve esta segunda-feira numa acção de campanha junto à Universidade do Minho.
Referindo-se à realidade da região, Manuel Matias afirmou, em declarações à RUM, que “um dos maiores problemas que as pessoas apresentam é o da segurança, como, por exemplo, os assaltos”. O candidato do Chega dá também conta da existência de “esquadras em que não há carros, alguns estão avariados” e diz que “não há polícias suficientes para as ocorrências”.
Nesse sentido, considera que se dever combater esta questão com “mais policiamento”. “Temos que reforçar o efectivo nas esquadras em locais como Braga e em Famalicão porque, caso contrário, os ladrões ficam como querem”, complementa.
Quanto aos alunos do Ensino Superior, o cabeça de lista pelo distrito de Braga diz que o partido tem “uma grande preocupação com a qualidade da educação”, que, no seu entender, “deve ser despartirizada”. Os assuntos ligados ao alojamento e às bolsas de estudo são dois dos que mais merecem mais atenção nesta área por parte de Manuel Matias.
Relativamente à habitação, refere que “os estudantes têm que saber onde vão estar a viver” e que “as instalações têm de ser condignas”. Já em relação ao apoio financeiro dado mensalmente pela Direcção Geral de Ensino Superior, defende que “um aluno não pode concorrer a uma bolsa e ficar à espera pela resposta vários meses”. Também relacionado com a educação, Manuel Matias considera que “o ensino deveria ser mais barato” e que não chega “dar só subsídios”, reforçando a ideia de haver “uma maior autonomia financeira das universidades”.
Direccionado a questão para os alunos do primeiro ciclo ao ensino secundário, Manuel Matias propõe a existência de um “check ensino” para os encarregados de educação, “em que a família tenha um vale e possa escolher a escola onde quer ter os filhos”, considerando que “o ensino de qualidade está vedado aos mais pobres”. “Os filhos dos pobres não têm possibilidade de ir para um colégio privado. Estão impedidos. Com o check ensino, as famílias podem pôr as crianças onde quiserem e podemos ter nas escolas privadas crianças de bairros sociais”.
TBG
