Marcelo quer “mobilidade alargada” de pessoas

Marcelo Rebelo de Sousa preside esta segunda-feira às comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que começaram pela manhã em Portalegre e que terminarão terça-feira em Cabo Verde. O Presidente da República destacou a importância de uma “mobilidade alargada” de pessoas, que considera serem “a razão de ser” do empenho diário e do envolvimento cívico.

“Queremos uma mobilidade alargada, de solidariedade social, de economia, mas sobretudo de pessoas. Porque são as pessoas a razão de ser do nosso empenho diário. São as pessoas, e a proximidade às pessoas, a razão de ser do nosso envolvimento cívico”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa durante o seu discurso em Portalegre.

“As pessoas que vão e que vêm, que atravessam sociedades, que sofrem, que labutam, que sonham e têm desilusões”, elucidou. “Amanhã, no Mindelo, estamos juntos, conscientes do nosso peso internacional e da nossa equivalente responsabilidade”.

As comemorações do 10 de Junho vão continuar em Cabo Verde, para onde o Presidente português viajará com António Costa e com o Presidente desse país para falar perante representantes da comunidade portuguesa, que é composta, no total, por cerca de 21 mil pessoas, dispersas por várias ilhas cabo-verdianas.

“A Cidade da Praia e o Mindelo simbolizarão hoje e amanhã todas as cidades, todas as vilas, todas as aldeias, todos os lugares em que, por todo o mundo, haja portuguesas e portugueses”, salientou Marcelo.


“Não temos complexos quanto ao passado”

O Presidente da República defendeu ainda que Portugal é muito mais do que fragilidades ou erros e que não podem ser omitidos novos ou velhos fracassos coletivos.

“Resistimos à perda de independência. Resistimos às crises económicas, financeiras, políticas e sociais. Resistimos aos erros e fragilidades. E não só sobrevivemos como queremos apostar no futuro. Recordamos o nosso passado, não temos complexos quanto ao nosso passado. Todo ele, o melhor e pior, todo ele foi Portugal”.

“Não podemos nem devemos omitir ou apagar os nossos fracassos coletivos, os nossos erros antigos ou novos”, continuou.

“Não podemos nem devemos esquecer ou minimizar insatisfações, cansaços, indignações, impaciências, corrupções, falências da justiça, exigências constantes de maior seriedade ou ética na vida pública”.

RTP

Áudio:

Marcelo Rebelo de Sousa no seu discurso em Portalegre

Redação
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