Município admite mudança de local da Feira do Livro

O município de Braga admite uma mudança de local da Feira do Livro na edição do próximo ano. Após um “balanço muito positivo” da edição deste ano que terminou este Domingo à noite, a vereadora da cultura na cidade de Braga, Lídia Dias, admitiu à RUM que a Avenida Central, onde o certame decorre actualmente, pode não estar totalmente capacitado para receber as edições futuras e que o município vai, em conjunto com os livreiros, tentar encontrar uma boa alternativa no próximo ano.
“Tudo tem de ser feito com uma harmonização entre todos os interessados da feira para que se possa construir uma feira cada vez mais apelativa, com uma programação cada vez mais interessante e que o interesse maior da Feira do Livro que é fomentar o interesse pelos livros, possa acontecer no melhor espaço e para isso precisamos de um acordo relativo entre todos”, justificou a vereadora que já avançou dois locais que poderão acolher a edição do próximo ano, caso a mudança de local se efective: “A nossa cidade tem algumas cidades interessantes e alguns eixos que se podem avançar, como é o caso daquele entre o largo de S. João do Souto até ao Jardim de Santa Bárbara”, avançou a vereadora.
“Há todo um conjunto de algumas vias que podem trazer uma outra identidade à feira do livro e dar conforto aos livreiros, garantindo que ela decorra num espaço central da cidade”, acrescentou a vereadora que lembrou que esta questão “já é levantada há muito tempo na cidade de Braga”, lembrando que a deslocalização para a Av. Central “respondeu a um apelo da massa crítica da cidade”, mas que o espaço peca por algumas condições dadas aos feirantes.
Edição de 2017 encerra com “balanço positivo”
A vereadora da cultura em Braga não tem dúvidas que a edição deste ano do certame cultural culmina com um balanço positivo, ainda que provisório, feito pelo município bracarense. “Temos na programação associados eventos que fazem com que possamos trazer mais gente a visitar o espaço, seja no teatro, com o Mimarte, ou com o jazz, numa parceria com a RUM, e que fazem com que o programa geral seja ainda mais apelativo”, afirmou Lídia Dias.
“Aquilo que diz respeito a esta aposta numa programação mais ecléctica e que fosse ao encontro de diferentes públicos, a avaliação é positiva. Tivemos sempre muita gente nas actividades propostas, a presença de nomes do panorama nacional num registo mais íntimos teve resultados positivos e os workshops foram muito interessantes e deram-nos feedback muito positivo”, acrescentou a vereadora que destacou ainda as exposições “espalhadas” pela cidade que garantiram uma “dinâmica interessante” à Feira do Livro de Braga de 2017.
