Museu da Imagem assinala vinte anos com reedição

O Museu da Imagem assinalou esta quinta-feira o seu  20º Aniversário com a reedição do livro “Braga D’outros Tempos”, da autoria de Rui Prata e Miguel Bandeira.

O catálogo que contempla fotografias do Arquivo Photografia Aliança e da Casa do Pelicano de Bragadá recuando ao passado da cidade dos arcebispos foi hoje apresentado no Museu situado junto ao Arco da Porta Nova.

Esta colecção foi reunida por Rui Prata, antigo director do Museu da Imagem, nos seus primeiros 15 anos de existência e conta com cometários de Miguel Bandeira, actual Vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Braga. Para o autor, esta reedição é “uma forma de celebrar” os 20 anos do Museu da Imagem, “contribuindo também para a missão do museu que é a de educar visualmente os visitantes quanto à história da cidade de Braga”.

Já Miguel Bandeira, na altura foi convidado a participar neste projecto confessou a enorme “satisfação” e “paixão” na escrita deste documento e de voltar a ver esta obra disponível para todos.

O também vereador do urbanismo da Câmara Municipal de Braga destacou que este livro “reflete a imagem da cidade” no séc. XX, considerando ainda o documento “precioso para elevar” a importância que a imagem tem na memória da sociedade. “A obra é importante” também para as novas gerações aproveitarem estas imagens para conhecerem melhor a sua cidade”, sublinhou.

São mil os exemplares disponíveis que podem ser adquiridos, por 25 euros, no museu da Imagem e noutros espaços culturais da cidade de Braga.

“A intervenção no Museu da Imagem é prioritária e vai ter início no segundo semestre deste ano”

Na cerimónia simbólica esteve também Lídias Dias, Vereadora da Cultura do Munícipio bracarense, que enalteceu a “notoriedade” que ao longo destes anos de existência o Museu da Imagem tem alcançado junto da população. A vereadora reconheceu ainda a dificuldade na “atracção e cativação” de público para os espaços culturais bracarenses, dando nota que a resolução deste problema vai ser um dos principais objectivos a “ultrapassar” nos anos vindouros.

Lídia Dias admitiu ainda que a intervenção no Museu da Imagem “é prioritária”, reafirmando que no início de Setembro ou Outubro as obras vão arrancar naquele espaço, com o objectivo de fazer uma “importante recuperação” que permita “albergar novos projectos” e dar “melhores condições” para quem trabalha e visita o Museu.