Novo Arquivo Distrital de Braga abre-se à comunidade

Braga tem a partir desta sexta-feira à disposição um Arquivo Distrital “moderno”, com novos equipamentos e valências. Com capacidade para 16Km de documentação, o arquivo mudou-se para a rua do Abade Loureiro, nos arredores do mercado municipal de Braga. 

No ano em que comemora 100 anos de existência, o Arquivo Distrital de Braga tem uma nova casa, mais moderna e com capacidades diferentes das que oferecia o emblemático edifício junto à reitoria da Universidade do Minho, e onde se encontra a Biblioteca Pública de Braga.

A inauguração do espaço esta sexta-feira contou, entre outros, com a presença do Ministro da Cultura e da secretária de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superior.

António Cunha, reitor da Universidade do Minho não escondeu que este era “um grande sonho de há muito tempo” e uma aposta “claríssima nas ciências sociais e humanas com uma dimensão de serviço público”.

“É a nova casa da Universidade do Minho, da região e do país, uma casa para os documentos e para todos aqueles que estudam os seus documentos”, defendeu, acrescentando que “a partir de hoje esta é a interface com o público”. 

Dentro de um mês o espaço deverá estar a funcionar a 100%

Um arquivo com tecnologias modernas e reconstruído com preocupações ambientais. Dos 1400 metros quadrados, o novo espaço com 11 depósitos conta com um gabinete de conservação e restauro, um espaço de desinfestação e higienização, outro de recepção de documentos, para além de duas salas de leitura.

A digitalização de todos os arquivos será em breve disponibilizada na internet para cientistas de diferentes áreas.

“Finalmente o arquivo tem uma casa adequada ao seu funcionamento, concebida e construída tendo presente o âmbito da sua acção, não só dos documentos, de fonte de produção de memória e de cultura, do serviço ao cidadão, mas também como uma unidade técnica especializada na preservação e valorização do património arquivístico”, reiterou António Sousa, director do Arquivo Distrital de Braga. Segundo o mesmo, este edifício requalificado é também um contributo para a imagem daquela parte da cidade. Satisfeito com o resultado final, admitiu que para muitos foi difícil “largar um espaço emblemático como é o do complexo do Largo do Paço entre a rua do Souto e a praça do município”.

O novo edifício permitirá ainda inovar e expandir o relacionamento com instituições, segundo aquele director.

A comemorar 100 anos, o Arquivo Distrital de Braga estará a funcionar a 100% a partir do novo espaço dentro de um mês. 

A obra custou perto de três milhões 934 mil euros, sendo que mais de um milhão e duzentos mil foi de investimento directo da instituição de ensino superior minhota.

Elsa Moura
Elsa Moura

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