Novos projectos marcam aniversário do ICS

O Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (ICS) celebra 42 anos. Presente, praticamente desde a fundação da academia minhota, esta é uma unidade orgânica que tem vindo a expandir a sua oferta educativa.

Percurso que a presidente da escola, Helena Sousa, destaca com orgulho. “O ICS passou de uma estrutura pequena para ser uma unidade orgânica com cinco centros de investigação, quatro departamentos e vinte projectos de ensino”. 

A maior aposta do ICS recai sobre a nova licenciatura de Protecção Civil e Gestão do Território que já está em funcionamento com 18 estudantes inscritos para este que é o ano zero do projecto. A presidente mostra-se “convicta” de que este é um projecto que se vai “afirmar a nível nacional e que será capaz de formar quadros altamente qualificados para responder às necessidades concretas e reais da sociedade portuguesa”. 

Uma opinião partilhada com o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, que defende serem evidentes as necessidades de formação nesta área, numa referência aos incêndios de 2017. 

Recorde-se que a Conferência Inaugural da Licenciatura em Protecção Civil e Gestão do Território tem lugar a 28 de Novembro, às 15h00, na Biblioteca de Azurém.

Outra das novidades foi dada pelo reitor da UMinho que deixou “o compromisso de criar as condições necessárias para o laboratório multimédia avançar”. De acordo com Rui Vieira de Castro o orçamento para o próximo ano vai “prever uma verba” que permita o arrancar com a obra que caracteriza como de grande importância para o ICS.

Os grandes desafios do ICS

As apostas não se ficam por aqui. O ICS vai criar dois novos mestrados, um na área do Turismo e outro dedicado à Comunicação de Ciência. Segundo Helena Sousa estes serão “os grandes desafios da escola” para os próximos anos sendo que a escola tem como objectivo que os novos projectos em mãos “se imponham”.

O Mestrado em Turismo “emerge no seio do consórcio UNorte” conjugando os recursos humanos da UMinho e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Rui Vieira de Castro olha para este facto como “mais um indicador que comprova a importância desta iniciativa para as instituições e para o território”.

Uma cerimónia marcada por uma mensagem de “gratidão e esperança” da parte da presidente do ICS que recordou os feitos do Instituto fruto do trabalho de todos os estudantes, professores, investigadores e funcionários. 

Nas três últimas avaliações da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT),  o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade obteve a mais alta classificação do país na sua área, excelente. Neste momento, o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade tem também a única bolsa ERC a norte de Coimbra.