Número de enfermeiros em Braga “não bate certo” – PCP

O número de enfermeiros do Hospital de Braga divulgado pelo Ministério da Saúde e os dados levantados pela Ordem dos Enfermeiros numa visita à unidade de saúde no início do ano “não batem certo”. A denúncia parte do grupo parlamentar do PCP. Carla Cruz, a deputada eleita pelo distrito de Braga questiona novamente o Ministério da Saúde por considerar que a tutela não está a admitir que é necessário contratar mais profissionais para o Hospital de Braga.

Em declarações à RUM, a deputada comunista recordou que o Ministério da Saúde respondeu recentemente a um connunto de questões enviadas pelo grupo parlamentar onde referia que “trabalhavam 774 enfermeiros no Hospital de Braga à data de 32 de Dezembro de 2015 e que esse número, em equivalentes de tempo completo de 35 era de 838 enfermeiros e superior ao previsto no anexo ao contrato de gestão”. Ora, a dúvida chega agora com um relatório da Ordem dos Enfermeiros a que o PCP esteve acesso depois de uma visita à unidade hospitalar, já no início deste ano e que “contraria a resposta do Ministério da Saúde”, defende Carla Cruz.

O documento da Ordem dos Enfermeiros apresenta um défice de enfermeiros no hospital de Braga em diferentes serviços. Segundo a deputada do PCP “estão em défice” mais de duas dezenas de enfermeiros.

De acordo com a deputada, “o relatório da Ordem denuncia enfermeiros a trabalhar sozinhos em determinados períodos de turno”.

O grupo parlamentar do PCP quer agora saber se o governo está disponível para esclarecer a discrepância no número de enfermeiros e se vai contratar os profissionais em falta no Hospital de Braga.

Hospital de Braga reage à questão do PCP para reafirmar que já fez pedido para contratação de mais enfermeiros


Em comunicado, o Hospital de Braga esclarece que “solicitou autorização, à Administração Regional de Saúde do Norte, para contratação em 2017 de cerca de 25 enfermeiros, correspondentes a cerca de 29 ETC e justifica

que este pedido “tem como fundamentos as necessidades decorrentes da actividade do hospital e

as recomendações da Ordem dos Enfermeiros”

A unidade de saúde bracarense referiu ainda que “aguarda que o pedido venha a ser acolhido e

considerado na contratualização para o ano de 2017 que ainda não está concluída com a Administração Regional de Saúde – Norte”. 

Elsa Moura
Elsa Moura

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