“O PSD respeita o Minho e não deixa ninguém para trás”

José Manuel Fernandes, número 3 da lista do PSD ao Parlamento Europeu, afirma que a sua posição na lista está relacionada com o respeito que o partido tem pelo Minho. Em entrevista à RUM, o já eurodeputado deixou fortes críticas ao Partido Socialista e ao CDS-PP.
Começando pelo principal opositor, o candidato natural de Vila Verde referiu que a sua posição na lista “é o reconhecimento do partido em relação ao trabalho desenvolvido em Bruxelas, mas também em relação à importância deste território jovem, com dimensão, com força económica, grandes instituições e excelentes autarcas”. “Ao contrário, o Partido Socialista que tem uma visão centralista, na elaboração das listas “olhou primeiro para Lisboa, depois um bocadinho para o Porto e esquece-se de tudo o resto”, acusou, referindo-se à colocação de Isabel Estrada Carvalhais em 10º lugar, de difícil eleição.
Nuno Melo, cabeça de lista do CDS é o outro eurodeputado minhoto actualmente no parlamento Europeu. Ora, José Manuel Fernandes afirma que não é um minhoto intermitente. “Há aqueles que são do Minho quando há eleições, eu sou do Minho a tempo inteiro, não é em época de eleições que estou disponível para o território. Em altura de eleições também são do Minho, mas eu sou do Minho a tempo inteiro, não é de forma intermitente”, reclamou, deixando críticas ao centrista de Famalicão.
José Manuel Fernandes afirma que entre os grandes desafios que a Europa tem pela frente estão a natalidade, a floresta e a sustentabilidade ambiental. José Manuel Fernandes considera que é necessária “uma estratégia europeia para a natalidade”. O social democrata exige ainda uma “verdadeira força de protecção civil”. O candidato sugere ainda juntar os melhores investigadores e colocá-los a trabalhar num objectivo comum: “sermos pioneiros não só no tratamento do cancro, como na sua prevenção e, sobretudo, na sua cura colocando recursos da União Europeia para esse objectivo”.
Sobre a Juventude, o candidato do PSD defende emprego, empresas e empreendedorismo. “Significa um apoio que tem de ser dado às pequenas e médias empresas, investigação e inovação. Só poderemos melhorar os salários para todos se tivermos uma economia forte e se não tivermos medo das palavras competitividade, produtividade, acrescentar valor e empreendedorismo”, defendeu.
O candidato do PSD pelo distrito de Braga apela ao voto na direita que, diz, “não deixa ninguém para trás”. “O meu apelo é votem no PSD, que é moderado. Quem gosta da UE deve votar nos partidos moderados e o que nos diferencia do Partido Socialista é a aposta nas pequenas e médias empresas, no empreendedorismo, e a esquerda tem uma dificuldade tremenda em falar em empreendedorismo, em produtividade e em acrescentar valor. Esta é a única forma que temos de progredir, aliando novamente a uma outra característica de quem é social democrata: não deixamos ninguém para trás”, concluiu.
