Parque Aventura vai nascer em Braga
O município de Braga vai abrir um concurso para se instalar um Parque Aventura no Monte Picoto.
A ideia foi confirmada à RUM por Altino Bessa, vereador do ambiente na Câmara de Braga, ele que revelou que este projecto não terá encargos para o município que apenas irá ceder cerca de 1 hectare de terreno para a edificação deste parque temático. O concurso público para apresentação de ideias deve ser lançado em breve e a autarquia espera que os interessados se manifestem para que Braga possa ganhar esta valência já a partir do próximo ano. “O município fez um estudo para perceber quanto custaria se assumisse a contratação da construção de um Parque Aventura e chegamos à conclusão que isso custaria 150 mil euros”, explicou Altino Bessa que sublinhou que esta solução “não implica riscos de negócio para a autarquia”, uma vez que a Câmara “apenas cede a limpeza do terreno e disponibiliza o terreno durante 25 anos”. A renda mensal deverá rondar os 280 euros, garantiu o vereador.
“Queremos a construção que não traga custos ao município e que seja explorado que perceba do negócio”, assumiu o vereador.
O caderno de encargos será levado a apreciação em reunião de Câmara e só depois será disponibilizado. Altino Bessa apelou a que os investidores apresentem propostas inovadoras, garantindo que os desportos normalmente associados a estes Parques estarão garantidos. “Rapel, slide, escalada, arborismo e paintball são alguns dos equipamentos básicos que consideramos mais atractivos e consensuais. Para além disto, se a empresa vencedora quiser colocar mais equipamentos para dar mais atractividade ao Parque, não nos vamos opor a isso”, garantiu o responsável municipal.
Construção não altera estratégia para o local
Altino Bessa assumiu ainda que esta construção não altera a estratégia do município para o local e explicou que este Parque Aventura “será construindo no sopé do Monte Picoto, perto da zona de estacionamento ao lado do antigo Clube de Caçadores e não coloca em causa a reflorestação do Picoto e a concessão do bar panorâmico – que não teve propostas”. O vereador garantiu ainda que esta cedência de um hectare de terreno “não coloca em causa o trânsito e percursos normais já existentes no local”, afirmando que o município apenas “pegou numa parcela de terreno que neste momento é floresta e disponibilizou-o para a construção de um equipamento”. “Será uma construção em madeira, não é agressiva, e até o enquadramento do Monte Picoto ficará beneficiado com um equipamento deste género”, confirmou Altino Bessa.
