“Passa por aqui o futuro da saúde de Portugal”

A comemorar a maioridade, a Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM) premiou os estudantes graduados do curso, mestrado e doutoramento.

Na sessão, foram ainda distinguidos alguns dos investigadores que têm contribuído para o êxito da EMUM, nomeadamente Renata Vieira Carvalho, Jorge Correio Pinto, Estevão Lima, Vera Gonçalves, Lucília Goreti Pinto e Magda Carlos. 

Presenta na cerimónia, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, considera que a EMUM se destaca sobretudo pela “inovação”. “É uma escola recente que olha o mundo de forma diferente, que conseguiu escolher caminhos novos e, com isso, atingir a excelência na formação”, salientou o governante.

Para Fernando Araújo, da UMinho saem “dos melhores médicos recém-formados em todo o país” e é aqui que se situa “um dos centros com maior potência”.

“A Escola não está parada, está a discutir o seu próprio currículo e o futuro e isso é bom, porque está sempre um passo à frente de todos os outros. Passa por aqui o futuro da saúde de Portugal”, afirmou.

 “Investigadores  viram aprovados 25 projectos, com um financiamento global acima dos 4 milhões de euros”

Nuno Sousa, presidente da Escola de Medicina, destaca, ao longo dos últimos 18 anos, o “projecto vibrante”, que faz a comunidade académica, “sentir-se em casa”. “Faz-nos crescer como pessoas e sentir que estamos a cumprir a missão de melhorar os cuidados de saúde através da formação e da geração de conhecimento e valor”, acrescentou.

Já para o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, “a criação da Escola de Ciências da Saúde representou por parte da Universidade do Minho um compromisso que vem sendo cumprido de uma forma indesmentível”. Rui Vieira de Castro realçou “o projecto de educação médica de características únicas, com desenvolvimento de investigação de alto nível nas Ciências da Saúde, e a interacção com a sociedade, orientada para a melhoria dos cuidados de saúde prestados”.

No último ano, “os investigadores do ICVS viram ser aprovados 25 projectos, com um financiamento global acima dos quatro milhões de euros”. Por isso, Rui Vieira de Castro realçou o agradecimento à Escola de Medicina pelo “contributo que continua a dar à afirmação da Universidade do Minho no plano nacional e internacional”.

Na sessão foi ainda homenageado António Simões, que doou à UMinho património imobiliário que agora permite apoiar iniciativas científicas e viabilizar projetos de investigação e formação, através da Cátedra António Simões em Ciências da Saúde. 

*Por Liliana Oliveira