Paula Nogueira apresenta dez medidas prioritárias

A candidata do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Braga (CMB), Paula Nogueira, propõe a integração nos quadros de todos os trabalhadores precários municipais e a aplicação, sem excepção, das 35 horas municipais. Esta é uma das dez propostas que estão a ser distribuídas pelos bracarenses nas últimas semanas nas diferentes acções de contacto levadas a cabo pela estrutura bloquista.

A segunda proposta do BE atenta a questões rodoviárias: a aplicação da norma de velocidade máxima de 30km/h no centro urbano, “uma proposta urgente que tem que ser trabalhada com outras medidas urgentes acerca da mobilidade e da qualidade ambiental da cidade”, começou por esclarecer Paula Nogueira. Já a aquisição do S. Geraldo é a terceira proposta, ainda assim reconheceu que “já há algum caminho feito” tendo em conta a recente decisão do município no arrendamento do espaço ao longo dos próximos dez anos. 

Um plano de arborização da cidade, um circuito de  mini-autocarro eléctrico gratuito para a população do centro histórico, requalificação e expansão de parques infantis e zonas de lazer dedicadas às crianças, também constam na lista de medidas prioritárias.

O Bloco de Esquerda de Braga continua a lutar pela “remunicipalização total da água e da sua distribuição”, assim como a reivindicar um plano estratégico de combate à pobreza para todo o município e uma melhoria da cobertura da rede de transporte público em todos os pontos do concelho. Por fim, a candidata do BE defende um novo sistema  de recolha de resíduos sólidos urbanos, uma vez que discorda da actual proposta dos responsáveis municipais.

Paula Nogueira repete as acusações ao executivo de Ricardo Rio de não cumprir com o prometido. A falta do parque eco-monumental das Sete Fontes é uma das que considera mais flagrante: “Em 2011 Ricardo Rio já dizia como vereador da oposição que não percebia porque é que a câmara não estava já a comprar terrenos”, recordou, continuando com outros exemplos: “pôs fim à possibilidade de termos um parque urbano com a doação dos terrenos ao SCB” e a Musealização da Insula das Carvalheiras também ficou por concretizar.  Paula Nogueira assinalou que “a recuperação de todo o património de Bracara Augusta permitiria fazer do turismo uma coisa mais sólida e mais duradoura durante todo o ano”, ao contrário do que se vai verificando na cidade com “uma sucessão de eventos que vão trazendo as pessoas às molhadas mas que é extremamente sazonal e acaba por ser pouco enraizada”, sustentou. 

Na opinião da candidata do BE à CMB este não é o caminho para uma cidade que quer ser Capital Europeia da Cultura. “A cidade tem que pensar como é que pode aliar melhor aquilo que é o seu vasto património, pensar na sua recuperação como prioridade e na sua promoção para termos um turismo mais qualificado, mais duradouro e de melhor qualidade”, sustentou.

Elsa Moura
Elsa Moura

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