Paulo Cunha exige “educação de proximidade” em Famalicão

Famalicão assinalou ontem o 33º aniversário de elevação a cidade. A cerimónia que decorreu na Casa das Artes contou com várias figuras do concelho, que ao longo de mais de três décadas contribuíram para o desenvolvimento do território.
No seu discurso, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, destacou a “genética ambiciosa” dos famalicenses, mas mostrou-se preocupado com a educação. A possibilidade dos munícipes poderem ter que procurar estabelecimentos de ensino fora do concelho é algo que Cunha quer evitar.
“A evolução da problemática aumenta a nossa preocupação. As escolas que estão ao serviço da nossa comunidade ou não se revelam com capacidade ou estão a uma distância tal que há cidadãos que estão muito mais perto de concelhos vizinhos. Ver famílias a serem empurradas para fora do concelho é um factor da nossa preocupação”, explica.
Segundo o autarca, algumas situações já foram comunicadas ao Ministério da Educação, sobretudo problemas relacionados com as “infra-estruturas de algumas escolas”. O “retrocesso na educação” e o “regresso à contentorização são inaceitáveis”. O presidente do município não quer que “depois de tanto investimento no sector que as circunstâncias infra-estruturais afectem o sucesso educativo em Famalicão”.
Paulo Cunha espera que as dificuldades sentidas nas escolas, um pouco por todo o país, não coloquem em causa o arranque tranquilo de mais um ano lectivo.
Áudio:
Paulo Cunha lamenta “retrocesso” da educação em Portugal.
