PCP questiona Governo sobre Hospital de Guimarães

A deputada Carla Cruz, acompanhada de dirigentes vimaranenses do PCP, reuniu esta manhã com a administração do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães.

Um dos assuntos abordados entre os comunistas e a administração do hospital está relacionado com a recusa do visto do Tribunal de Contas às obras de requalificação do Serviço de Urgência, que tem impedido que a intervenção, desejada há muito, avance. 

O PCP entende que é urgente ultrapassar este constrangimento, por isso vai “endereçar uma pergunta ao Governo no sentido de saber em concreto o que está a ser feito para que junto do Tribunal de Contas esta situação seja rapidamente resolvida”, explica Carla Cruz.

A deputada fez ainda saber que “o conselho de administração já terá feito um parecer no sentido de reafirmar a necessidade das obras e a disponibilização do financiamento necessário para que avancem”, sendo que “há um compromisso do Governo, mais concretamente do Ministério da Saúde, para que esse problemas seja ultrapassado”.

A unidade de internamento de Cabeceiras de Basto também foi abordada no decorrer da reunião. Carla Cruz explica que “foram colocadas 11 camas dessa unidade na rede de cuidados continuados, mas faltam autorizações, por parte da tutela, no sentido de haver um reforço de profissionais”. O PCP vai “endereçar uma pergunta ao Ministério da Saúde” para perceber para quando estão previstas estas autorizações. “Foi dito pelo conselho de administração que não está em causa o funcionamento desta unidade, mas, mais uma vez, às custas da administração do hospital”, acrescenta a deputada.

Reforço de profissionais de todas as áreas, aquisição e renovação de equipamentos e instalações foram algumas das preocupações transmitidas ao PCP, na reunião de hoje.

O Partido Comunista vai questionar o Ministério da Saúde para saber que diligências este está a fazer junto do Tribunal de Contas para que as obras nas urgências possam avançar e vai pressionar a tutela para a contratação de mais profissionais. 

*Por Liliana Oliveira