PME são fundamentais para a economia, diz PM

António Costa considera fundamental a acção das Pequenas e Médias Empresas para a economia portuguesa continuar a mexer. A Gala PME de Excelência 2018, que decorreu na tarde desta quarta-feira no Altice Forum Braga distinguiu 2378 empresas de vários sectores com este estatuto, o que corresponde a um aumento de 22% em relação ao ano anterior.

No encerramento da cerimónio, António Costa considerou “fundamental” o papel destas pequenas e médias empresas, acrescentando que este prémio é muito importante para destacar quem faz “mexer” a economia.

Para que Portugal continue a realizar uma estratégia de crescimento, o primeiro ministro mencionou que isso “só é alcançado” através de estabilidade financeira do país. 

“Para que esta trajectória continue a decorrer com sucesso é fundamental assegurar e manter a estabilidade do nosso quadro financeiro. Foi essencial reforçar a autonomia própria das empresas, porque só com um sistema financeiro estabilizado há condições de transmissão da política monetária que o Banco Central Europeu tem disponibilizado e só com empresas com maior autonomia financeira é possível aos bancos financiarem bons projectos. Era um casamento feliz que era necessário ter, e hoje felizmente temos bons parceiros para que esse casamento se consolide”, reforçou. 

“O País precisa d uma década de estabilidade financeira”

O chefe máximo do Governo indica que Portugal já teve avanços e recuos, mas que “necessita de uma década de estabilidade financeira e convergência sustentada com a União Europeia”. António Costa disse ainda que há condições para prosseguir com o investimento vivido nos últimos tempos.

“É fundamental que ao mesmo tempo que crescemos, que criamos emprego,  sejamos capazes de reduzir os défices orçamentais e a manter uma trajectória sustentada da dívida pública. Esta dívida chegou a um máximo de 130%, já foi reduzida até 121%, no final deste ano temos de conseguir reduzir até 117% e de acordo com o Programa de Estabilidade que vamos apresentar em Bruxelas teremos quer chegar ao final da legislatura abaixo dos 100% do produto”, especificou.

No final da sua intervenção, o Primeiro Ministro agradeceu o trabalho de todas as empresas e deixou um voto de confiança ao tecido empresarial do país.