Polo da AMA pode nascer em Guimarães dentro de um ano e meio

Guimarães pode vir a acolher um polo da Agência para a Modernização Administrativa (AMA). A novidade foi avançada, esta segunda-feira, pelo presidente da autarquia, Domingos Bragança, à margem da apresentação do Estudo sobre Governação Electrónica.

Domingos Bragança anunciou a intenção de instalar definitivamente não só a UNU-EGOV como também a AMA, em Guimarães. A obra no edifício da antiga Fábrica Freitas e Fernandes, na zona de Couros, deve arrancar nos “próximos meses” e terão lá morada, “dentro de um ano e meio”, as duas entidades.

Em relação à unidade das Nações Unidas, o autarca recorda o “compromisso que a Câmara de Guimarães assumiu com o reitor da instituição e o governo português para que a unidade passe a instituto”. “Para isso, estamos a fazer estas obras de reabilitação da Fábrica Freitas e Fernandes, que terão inicio nos próximos meses, e esse compromisso estará cumprido”, acrescentou.

O presidente da Câmara vê ainda vantagens nas sinergias das quais todos podem tirar proveitos, desde “a envolvência da UMinho, na sua área de desenvolvimento digital e tecnologias de informação”, bem como da “unidade da AMA, com raízes profundas na área de desenvolvimento e investigação na governação electrónica”.

A sede, adianta Domingos Bragança, será “no edifício que vai ser reabilitado”.

O antigo edifício da Fábrica vai também acolher o instituto das Nações Unidas. A entidade apresentou hoje, no Centro Cultural Vila Flor, o Estudo sobre Governação Electrónica, pela primeira vez escrito em português.

Organizado pela Unidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) e pela Agência para a Modernização Administrativa, o evento conta, ao longo do dia, com a participação de diferentes especialistas em governo electrónico de diferentes organizações e países, entre os quais se conta a Universidade do Minho.

Na sessão de abertura, Delfina Soares diretora da UNU-EGOV, explicou que este estudo é “utilizado como referência para a definição de políticas e estratégias de governação electrónica pelos governos dos países de todo o mundo e avalia o estado de desenvolvimento de governo electrónico a nível nacional, em todos os estados membros, o que faz dele o estudo de avaliação mais abrangente”. “Tem permitido reconhecer padrões de desenvolvimento e desempenho de governo electrónico, bem como identificar os países e áreas em que o potencial das TIC e governo electrónico não estão ainda a ser integralmente explorados”, acrescentou a directora.

O tema da 10.ª edição visa “orientar o governo electrónico para apoiar a transformação rumo a sociedades sustentáveis e resilientes”, além de que “procura alertá-los para a forma como as TIC podem ser planeadas e concretizadas, de forma a proporcionar resultados altamente ambiciosos, como sejam o fomento do desenvolvimento de sociedades mais sustentáveis e resilientes”.

Esta segunda-feira, em Guimarães, debate-se o desenvolvimento da governação electrónica a nível mundial. O “Estudo Eletrónico da Organização das Nações Unidas 2018” é lançado pela primeira vez em português, sendo que Portugal se encontra no grupo de países com melhor nível de desenvolvimento de governação eletrónica. São também assinados vários acordos entre a UNU-EGOV e outras instituições.

Áudio:

Domingos Bragança, autarca vimaranense, e Deolinda Soares, diretora da UNU-EGOV, a propósito do polo da AMA em Guimarães e dos resultados do Estudo sobre Governação Electrónica. 

Liliana Oliveira
Liliana Oliveira

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