Prémio de história local honra legado de Manuel Monteiro

José Carlos Peixoto é o vencedor do prémio de História Local Dr. Manuel Monteiro. A atribuição do prémio decorreu esta terça-feira e foi resultado de uma votação unânime do júri deste prémio que promove a investigação feita sobre a cidade de Braga.

Foram 13 os investigadores que propuseram trabalhos para esta primeira edição, mas foi José Carlos Peixoto o vencedor. Em declarações à RUM, o autor afirmou-se orgulhoso pelo reconhecimento municipal. “É uma honra receber este prémio porque reconhece um trabalho de muitos anos de pesquisa e porque é uma homenagem a Braga que sabe reconhecer os seus filhos mais ilustres e valoriza as potencialidades dos seus habitantes”, explicou o vencedor do prémio com o nome de um “historiador e grande bracarense”.

“Memórias do Couto de Tibães” é o título do trabalho que mereceu o reconhecimento do público. “Um trabalho que incide sobre Tibães e o seu couto onde conto pormenorizadamente a sua história desde 1110 até à sua extinção em 1834”, sublinhou o autor que reconheceu “um trabalho árdua de vários anos de pesquisa, de recolha de fontes primárias, manuscritos e fontes orais”, destacando que estas últimas “foram essenciais para a segunda fase do trabalho em que se aborda a história de Tibães desde a sua extinção até aos nossos dias”.

Lídia Dias refere “marco cultural” para a cidade e deixa as bases para a segunda edição

Lídia Dias, vereadora da cultura na cidade de Braga reconheceu o prémio como um “marco relevante para a cultura local” e aproveitou para afirmar que “estão lançadas as bases” para a realização de uma segunda edição a ser lançada no final do ano.

“Este prémio tem o atractivo de, para além do prémio de 2500 euros, ter a possibilidade da obra vencedora ser editada em livro. É algo que irá acontecer. Para além disso, as três menções honrosas desta edição irão ser publicadas na nossa revista cultural “Bracara Augusta”, algo que é importante para a própria revista porque a reforça com novos investigadores e com escritos sobre Braga”, destacou a vereadora.

Nesta primeira edição, o júri constituído por Maria do Carmo Franco Ribeiro, Miguel Sopas Bandeira e Armando Malheiro da Silva, deliberou ainda nomear três menções honrosas aos seguintes trabalhos: “A vivência da Morte e a Salvação da Alma na Braga Setecentista”, de Norberto Ferraz; “Entre a Clausura e o século: O recolhimento de Santo António do Campo da Vinha sob a administração da Misericórdia de Braga (séculos XVII-XVIII)”, de Manuela Machado; “Os focos que nos desunem”, de Joaquim Martins e José Soares. 

Daniel Silva
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