PS denuncia atrasos nos pagamentos da CMB a juntas
O PS de Braga alerta, mais uma vez, para aquilo que considera ser a “incapacidade de gestão do actual executivo municipal” liderado por Ricardo Rio. Em causa, o atraso nas transferências prometidas às juntas de freguesia para refeições escolares e para execução de diferentes obras.
De acordo com os socialistas, esta situação já se verifica há vários meses e, por isso, “ultrapassou os limites da razoabilidade”, na opinião do líder da concelhia socialista, Artur Feio.
Segundo a denúncia dos socialistas, “tudo se encaminha para que o novo ano escolar arranque sem que as refeições do último ano escolar estejam totalmente liquidadas junto das juntas de freguesia”. Além disso, Artur Feio refere ainda que a autarquia está a atrasar as transferências relativas à execução de obras, o que tem “criado uma cadeia de dívida”. “Neste momento há um conjunto de empreiteiros e prestadores de serviços que há vários meses não recebem por parte das juntas de freguesia que, por sua vez, não recebem por parte da câmara. Isto tem acarretado muitas complexidades às juntas de freguesia”, esclarece o socialista.
Os socialistas insistem na ideia de que a gestão de Ricardo Rio tem como prioridade “festas e festinhas”. “Não entendemos porque é que a câmara de Braga continua a preferir fazer as suas festas e festinhas, em vez de honrar os seus compromissos com quem foi também eleito da mesma forma que este executivo e que tem contas a pagar”, acrescenta o vereador.
Quando se tratam de insucessos, a culpa é de Mesquita Machado
Para o PS Braga, o actual executivo municipal não pode continuar a “atirar as culpas” da falta de liquidez da câmara para a gestão do antigo presidente Mesquita Machado. Artur Feio lembra que “todos os insucessos e dificuldades do executivo têm que ver com esqueletos do passado, quando o que se verifica na realidade é uma clara incapacidade de criar soluções e resolver problemas”.
O líder da concelhia socialista avisa que chegou a altura de dizer que “o que lá vai, lá vai” e que a gestão do Partido Socialista durante 37 anos “não pode ser a resposta para todas as incompetências”. “Este é um problema de incapacidade e de incompetência de gestão deste executivo”, atira Artur Feio.
*Por Pedro Andrade e Elsa Moura
