Reitor da UMinho faz balanço de 2018

Dois mil e dezoito foi o ano em que chegou à reitoria da Universidade do Minho. Em forma de despedida do ano velho a Universitária conversou com o reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro sobre os desafios e conquistas deste primeiro mandato à frente da instituição de ensino superior. Um ano marcado pela carência de camas nas residências universitárias, mas de progresso a nível científico.
Universidade do Minho mais procurada fora de portas: “A universidade manteve uma capacidade de recrutamento de estudantes muitíssimo interessante”, afirma o reitor. Em 2018, foram mais de 12% os alunos estrangeiros que chegaram à instituição para realizar mestrados e doutoramentos. Para Rui Vieira de Castro a universidade tem de ser capaz de “garantir mais e melhores estudantes”.
40 milhões em investigação: A UMinho conta com um total de 250 projectos de investigação financiados em mais de 40 milhões de euros. O reitor sublinha que no plano da investigação o maior desafio será de “gerir o enorme número de projectos” que estão em mãos.
Vínculos precários por resolver: Na óptica do reitor, o programa de regulação de vínculos precários da Administração Pública foi um processo que decorreu de forma “pouco linear”. “Foram geradas expectativas de resolução do problema para as instituições e para as pessoas envolvidas, mas a verdade é que, até ao momento, essa questão não está resolvida por razões que nos escapam”, declara.
Residências universitárias: Esta é outra das dores de cabeça das instituições de ensino superior do país. No caso da Universidade do Minho a oferta é “manifestamente insuficientes para a procura”. O reitor garante que trabalharam para encontrar uma solução que proporcione “garantias de futuro”, e, neste momento, está “muitíssimo confiante” que essas soluções vão ser encontradas uma vez que o Estado já sinalizou dois edifícios para a construção de residências universitárias. Os espaços são o antigo Centro de Recrutamento Militar de Braga, nas imediações do Tribunal, em Santa Tecla, e o edifício da antiga escola secundária Dom Luís de Castro.
Áudio:
Declarações do reitor, Rui Vieira de Castro.
