Membro da Comissão Europeia aborda política regional em Braga e Guimarães

O Centro de Informação Europe Direct Minho (CIED Minho) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave organiza esta sexta-feira duas conferências sobre política regional e fundos europeus. Zuzana Gáková, responsável da Comissão Europeia pelo programa operacional dos fundos de coesão para Portugal e Espanha, é a principal convidada da iniciativa que se divide por Braga e Guimarães.
O primeiro evento intitulado “30 anos de Política Regional: o impacto na região do Minho” começa às 11h30, na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, em Gualtar. Alessandra Silveira, directora do Centro de Estudos em Direito da União Europeia da Universidade do Minho, e Sandra Fernandes, representante do Centro de Investigação em Ciência Política, também fazem parte do painel.
Segundo José Ricardo Sousa, técnico do CIED Minho e organizador da dupla iniciativa, o objectivo, neste caso, é haver “um contacto da Comissão Europeia com o mundo académico da região do Minho, através da Universidade do Minho, uma vez que há centros de investigação ligados a assuntos europeus que são bastante determinantes e que têm feito um trabalho muito bom”.
Já a conferência “Fundos de Coesão: Impacto no desenvolvimento na região do Ave” inicia às 17:30, na Biblioteca Municipal Raúl Brandão, em Guimarães. Além de Zuzana Gáková, participam Ricardo Costa, vereador da Câmara Municipal de Guimarães, António Jorge Nunes, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, e Vítor Correlo, do Instituto 3B’s.
Nesta situação, a perspectiva é de “um ambiente mais empresarial e mais direccionado para os cidadãos em geral, onde as pessoas poderão ter a possibilidade de colocar as suas questões relativamente aos fundos de coesão”.
Para José Ricardo Sousa, a presença da representante da Comissão Europeia será importante para explicar como é que este organismo tem “desenvolvido as políticas” nesta área de modo a “influenciar a vida dos cidadãos”. “Será também oportuno para apresentar algumas das linhas orientadoras para o futuro da União Europeia, mais concretamente no que diz respeito ao próximo quadro financeiro plurianual”, complementa.
