Ricardo Rio admite criação de novos pelouros

O candidato da coligação Juntos por Braga admite a criação de novos pelouros, caso seja reeleito presidente do município. 

Na Praça da República, onde ao final da tarde desta segunda-feira inaugurou a sede de campanha da coligação Juntos por Braga, Ricardo Rio admitiu a criação de novos pelouros por força de “novos desafios” que a coligação que “abraçar” e que serão apresentados no programa eleitoral. “Há questões que, pela sua importância do ponto de vista da vida da cidade e da vida do concelho carecem de uma atenção mais detalhada do que aquilo que tiveram diluídas noutras áreas mais abrangentes”, explicou. Sem referir áreas específicas, Ricardo Rio lembrou alguns exemplos de “reestruturação dentro do universo municipal”, nomeadamente com “mais poderes na área do desenvolvimento económico à InvestBraga” ou “ao dar mais poderes na área da regeneração urbana à BragaHabit”, dimensões que “terão que ser trabalhadas entre todas estas estruturas e entre todos estes sectores”.

O recandidato ao cargo de presidente da CMB considera que o mandato, prestes a terminar, foi positivo e descarta responsabilidades nos pontos que ficaram por cumprir. “Se houve coisas que não correram tão bem ou tão depressa quanto gostaríamos, está relacionado com vários factores, a adaptação que o executivo teve que fazer à câmara municipal, mas também uma adaptação no sentido contrário, da própria máquina da câmara municipal, que estava acostumada a uma maneira de trabalhar que tentamos alterar na óptica das nossas prioridades e que, obviamente, levou a algumas situações que não foram tão eficazes tanto quanto nós gostaríamos”, defendeu Ricardo Rio.

A nova sede de campanha gerou alguma polémica nas últimas semanas. Em causa um outdoor colocado no edifício junto à Arcada, um dos espaços mais emblemáticos da cidade. Há poucas semanas desconhecia-se se o mesmo seria utilizado para sede de campanha da coligação, mas muitos bracarenses discordam do outdoor de campanha no coração da cidade. 

Sem fugir à questão, o social democrata considera que a polémica gerada aconteceu por “algum desconhecimento”. “Algumas pessoas não perceberam que esta era a sede de campanha” e “acharam que estaria a ser colocado um outdoor abusivamente”. 

Defendendo que uma sede de campanha “tem que ter uma identificação”, o candidato considera que “é uma situação perfeitamente normal neste período eleitoral e não é algo que se possa aplicar generalizadamente ao centro histórico durante o resto do ano”.

Elsa Moura
Elsa Moura

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